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Como funcionam - As trotinetes elétricas sem docas funcionam com uma aplicação, como por exemplo Bird, Wind, Uber ou Lime, através da qual pode localizá-las e pagar as viagens.

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Rápido e fácil - A velocidade média das trotinetes é de 32 km/h, sendo tão rápida quanto uma bicicleta comum, mas sem o suor de quem está a pedalar. Isto faz das trotinetes uma ótima opção para quem vai para o trabalho ou para quem está vestido de uma maneira mais formal.

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Amigas do ambiente - Optar por fazer-se transportar numa trotinete elétrica é uma opção mais ecológica do que o carro e até mesmo o autocarro. Trata-se de uma solução de fácil implementação para lidar com a urbanização massiva e a terrível qualidade do ar e a poluição que daí resulta.

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Economicamente inteligente - Uma vez que as trotinetes são partilháveis, terá de pagar apenas uma pequena quantia para deslocar-se para o destino desejado. Algumas empresas cobram 50 cêntimos por base e 15 cêntimos por minuto. 

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Solução para o problema do 'last mile' - O termo 'last mile' é usado no planeamento de transportes para descrever o movimento das pessoas desde um centro de transportes até ao destino final. É um problema que estas trotinetes podem resolver, ao preencher as lacunas dos transportes públicos.

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Alívio do congestionamento - Ao utilizar uma trotinete não estará a ocupar muito espaço na estrada, o que ajuda no alívio do congestionamento e consequentemente na redução das emissões de dióxido de carbono.

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Solução rápida e barata - A partilha de trotinetes é ótima em larga escala para cidades que procurem por soluções 'rápidas' para problemas como o congestionamento do trânsito e a poluição do ar, sem que seja preciso investir milhares de euros em infraestruturas.

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Divertimento - Existe uma espécie de nostalgia infantil ao conduzir uma trotinete. Na imagem é possível ver Usain Bolt a usar uma trotinete elétrica durante o lançamento da Bot Electric Scooters by Bolt Mobility, em Paris.

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Revolução nos transportes - Sendo uma forma mais rápida, ecológica e flexível de chegar do ponto A ao ponto B, a trotinete elétrica tem sido comparada às invenções da bicicleta e do carro.

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Perigo - No final do mês de julho foi possível ver, através de um vídeo, uma pessoa a conduzir uma trotinete elétrica numa autoestrada no Texas, mostrando o quão perigosas estas trotinetes podem ser.

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Incómodo público - Existem muitas ciclovias (em determinadas cidades) mas ainda assim algumas pessoas optam por andar de trotinete nos passeios, causando o pânico entre os pedestres.

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Falta de regras - O desrespeito pelos semáforos, pelos sinais de trânsito e pelos sentidos das ruas estão entre as queixas que são feitas pelas pessoas que não gostam da presença das trotinetes elétricas nas cidades.

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Desordem visual - São diversas as vezes em que as trotinetes são 'abandonadas' nos passeios ou em locais turísticos.

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Criação de alguns postos de trabalho - Os serviços de trotinetes elétricas sem docas exigem a existência de 'carregadores', que recolhem as trotinetes durante a noite para carregá-las com energia. Algumas empresas permitem que qualquer pessoa, com a aplicação adequada, se torne num 'carregador', recebendo um pagamento por cada trotinete que é carregada e devolvida.

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Origem de problemas - O prémio monetário e as trotinetes tornaram-se num isco para potenciais ladrões, existindo diversos casos onde 'carregadores' concorrentes lutaram entre si pelas mesmas trotinetes. Houve mesmo um caso com uma arma de fogo.

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Como são escolhidas as cidades? - Os factores que tornam uma cidade adequada para a introdução de trotinetes elétricas são o aumento da poluição, o trânsito congestionado, uma população com mais de 10 mil pessoas, boas condições climatéricas e boas estradas.

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É ilegal em alguns lugares - No Reino Unido, alegadamente as trotinetes elétricas não são permitidas nas estradas ou pavimento público, mas isso não faz com que as pessoas não as usem na mesma. De acordo com o The Telegraph, numa semana 100 pessoas foram apanhadas a andar em trotinetes elétricas de forma ilegal em Londres.

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Utilizadas pela polícia - Na primeira noite da Comic-Con International, em San Diego, elementos da polícia utilizaram as trotinetes no local.

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Podem ser fatais - No Reino Unido uma mulher morreu depois de ser atingida por um camião enquanto conduzia uma trotinete elétrica. Ao contrário do que muitas pessoas possam pensar, é preciso muito cuidado ao utilizar estas trotinetes.

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É rara a utilização de capacete - É certo que as aplicações avisam para o cumprimento das leis relativamente à utilização do capacete na cidade onde o utilizador se encontra, no entanto uma das primeiras mortes a envolver este tipo de transporte ocorreu no Texas, em 2018, quando um homem caiu e sofreu lesões fatais na cabeça, por não estar a utilizar o capacete.

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Alguns questionários mostram o desagrado das pessoas - Num questionário onde participaram 1500 norte-americanos, cerca de 72 por cento revelou que não queria as trotinetes elétricas na sua área de residência. Mais de metade dos inquiridos revelou que considera inseguras as trotinetes elétricas.

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Muitas pessoas ainda não utilizaram - Apenas 5 por cento dos inquiridos já tinha utilizado trotinetes elétricas.

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Estudos contraditórios - De acordo com outro estudo realizado em 2018, sobre os novos serviços de micromobilidade, onde estão incluídas as trotinetes elétricas, 70 por cento das pessoas espalhadas pelos Estados Unidos mostraram estar a favor da introdução destas trotinetes, revela o Entrepreneur.

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Vandalismo - Alguns residentes de São Francisco tornaram-se notícia ao vandalizarem algumas destas trotinetes, colando adesivos que representavam fezes. Já em Los Angeles, algumas pessoas incendiaram trotinetes e também atiraram-nas para o mar e para o lixo.

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Falta de policiamento - Além da circularem nos passeios e de ignorarem os sinais de trânsito, muitos destes utilizadores também gozam do facto de não existir muito policiamento. As aplicações requerem que o utilizador tenha o mínimo de 18 anos de idade, mas existem muitos casos em que pessoas mais novas estão a circular nestas trotinetes. No entanto, em muitas aplicações é necessário ter carta de condução.

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Novas regras - Como resposta a diversas reclamações, na cidade de São Francisco foi criado um programa que visa limitar o número de empresas que podem operar trotinetes e também o número de trotinetes que cada empresa pode operar.

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Concorrência sem hipótese - Aplicações como Uber, Bolt e Lyft não conseguem competir com os baixos preços das trotinetes. É por isso que estas empresas criaram as próprias trotinetes.

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Ferramenta para turistas - De acordo com um estudo, mais de metade dos utilizadores de trotinetes alegadamente são turistas. É uma ótima ferramenta para quem tem de caminhar muito. Além disso, desta forma não é preciso 'decifrar' os confusos mapas de transportes públicos.

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Início de uma transição - À medida que a urbanização se amplifica, haverá menos terra à volta das cidades para que sejam construídas estradas. Além disso, o planeta não terá capacidade para absorver todas as emissões de dióxido de carbono. Soluções de micromobilidade, como as trotinetes elétricas e as bicicletas, podem ser a resposta.

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Como será o futuro? -

É possível adquirir uma trotinete elétrica, o que alegadamente tem o mesmo valor que uma bicicleta. Os transportes urbanos e a qualidade do ar podem melhorar significativamente, mas será que existirá a ocorrência de mais vítimas?

Veja também: As cidades que têm mais trânsito.

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