Mistério: Os mitos da alimentação - Faz parte do conhecimento geral saber que determinados alimentos trazem benefícios para combater determinados problemas de saúde e que outros não ajudam em nada. No entanto, parecem existir determinados mitos no mundo da alimentação que não passam disso mesmo, de mitos que carecem de provas. Clique e fique finalmente a conhecer a realidade acerca de vários mitos que existem sobre os alimentos.

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Mito: regra dos cinco segundos - Há quem defenda que comer um alimento que esteve no chão durante menos de cinco segundos não traz malefícios à saúde. Esta 'lei' é popularmente chamada de 'regra dos cinco segundos'. De acordo com o Business Insider, isto é completamente falso e uma bactéria poderá contaminar um alimento em milissegundos.

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Mito: a margarina é mais saudável que a manteiga - Muitas margarinas contêm gorduras trans, que são piores para a sua saúde do que as gorduras saturadas que existem em vários tipos de manteiga. Segundo a SELF, são poucos os ingredientes que existem no fabrico da manteiga, que ao contrário da margarina, não conta com um excesso de ingredientes para compensar a falta de sabor. Recomenda-se que caso deseje comprar uma margarina olhe sempre para a lista de ingredientes que foram usados no fabrico da mesma.

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Mito: a ingestão de chocolate poderá causar acne - De acordo com o Business Insider, um grupo de voluntários ingeriu grandes doses de chocolate diariamente, durante um mês. Quando foram verificar os vestígios de acne que cada um dos voluntários tinha, não existiam quaisquer diferenças significativas, pelo que parece não haver uma ligação entre o acne e o chocolate.

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Mito: o sumo de arando pode curar uma infeção urinária - De acordo com a Reader’s Digest, não existe qualquer prova de que o sumo de arando ou qualquer outro suplemento possa curar uma infeção que necessite de antibióticos para tal. No entanto, beber este sumo ou consumir suplementos com regularidade poderá ajudar a prevenir o aparecimento deste género de infeção.

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Mito: o chocolate e o açúcar são afrodisíacos - Segundo o Business Insider, durante o século XIX, antes de existir o conhecimento de que o açúcar poderia causar diabetes e hiperatividade, acreditava-se que o açúcar aumentava o desejo sexual nas mulheres, nas crianças e nos pobres. O artigo refere que não existem provas suficientes sobre o poder afrodisíaco do açúcar e do chocolate.

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Mito: o vinho tinto é a única bebida alcoólica que faz bem à saúde - De acordo com a Reader’s Digest, vários estudos mostram que é o etanol o responsável pelo aumento do nível da lipoproteína de alta densidade, também conhecida por 'colesterol bom' e também ajuda na redução do risco de coagulação do sangue, que pode levar a um ataque cardíaco ou a um derrame. Isto significa que a ingestão de qualquer bebida alcoólica, de forma moderada, poderá ser benéfica para o seu coração.

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Mito: a ingestão de comida muito picante poderá originar uma úlcera - É a bactéria H. pylori que origina a maior parte das úlceras e não a comida picante, refere a Reader's Digest. Também alguns medicamentos podem dar origem ao aparecimento de úlceras. A comida picante poderá deixar o intestino irritado, levando muitos à confusão e a pensarem que têm uma úlcera.

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Mito: comer muitas cenouras irá melhorar a sua visão - A Reader's Digest refere que este mito foi originado na Segunda Guerra Mundial. De acordo com o artigo, na altura existia o rumor de que os pilotos comiam muitos vegetais para ficarem com a visão apurada. Desde então esse mito continua a existir. No entanto, a não ser que tenha um grande défice de vitamina A, comer muitas cenouras não irá fazer com que veja melhor.

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Mito: frutos e vegetais enlatados e congelados têm menos nutrientes que os frescos - É verdade que os frutos e vegetais frescos são mais ricos em nutrientes do que aqueles que estão congelados e enlatados. No entanto, isso apenas é verdade no momento após estes serem apanhados ou colhidos. A Reader's Digest refere que, na maioria dos casos, as frutas e os vegetais que escolhe no supermercado passam por uma longa viagem antes de ali chegarem e devido a isso já perderam alguns dos seus nutrientes.

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Mito: beber café irá desidratar o seu corpo - É verdade que o café é uma bebida diurética, no entanto, é muito brando. Segundo a edição online da SELF, esta bebida contém muita água, logo também contribui para o nível diário de líquidos que deve ingerir. Para que o café comece a desidratar o seu corpo, será necessário beber uma quantidade exagerada do mesmo. Duas ou três chávenas de café por dia não o deixarão desidratado.

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Mito: a ingestão de aipo consome mais calorias do que aquelas que está a ingerir - Existe uma velha lenda de que o aipo tem 'calorias negativas', daí muitas pessoas dizerem que a ingestão desta verdura gasta mais calorias do que aquelas que ingere. Isto não é verdade, mas tal como refere a Reader's Digest, com menos de dez calorias por peça, o aipo é um excelente snack para quem pretende perder peso ou manter a forma.

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Mito: uma maçã por dia mantém o médico longe - As maçãs são ricas em fibra e vitamina C, que são importantes para ter uma dieta saudável, no entanto, não basta isso. De acordo com o Business Insider, se determinado vírus ou bactéria conseguir ‘passar’ pelo seu sistema imunitário, a ingestão de uma maçã pouco ou nada fará para protegê-lo.

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Mito: a ingestão de vitamina C previne o aparecimento de gripes e constipações - Pesquisas mostram que a ingestão de vitamina C previne o aparecimento de gripes e constipações em maratonistas, esquiadores e soldados expostos ao clima subártico, refere o Reader's Digest.

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Mito: consumir o açúcar natural é mais saudável do adicioná-lo - Segundo a SELF, os nossos organismos absorvem o açúcar de diferentes formas, de acordo com os nutrientes que o acompanham. O açúcar presente numa fruta costuma vir acompanhado de fibra, o que ajuda a uma digestão mais lenta e também auxilia previne picos de açúcar no sangue. É melhor ingerir o açúcar desta forma do que sem qualquer nutriente a acompanhar. No entanto, saiba que ao beber um sumo, ao ingerir algo com mel ou a beber um refrigerante, o seu corpo reagirá da mesma forma, mediante o nível de açúcar presente no que está a ingerir.

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Mito: ingerir cenouras cruas é mais nutritivo do que ingeri-las cozidas - De acordo com o Reader's Digest, cozinhar as cenouras faz com que o valor nutricional das mesmas seja aumentado. Segundo o artigo, o processo ajuda a eliminar as fortes ‘paredes’ que ‘aprisionam’ o betacaroteno.

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Mito: a ingestão de frutos secos é tão prejudicial quanto a ingestão de fast-food - Os frutos secos são uma excelente fonte de proteínas e de outros nutrientes. No entanto, a ingestão não deve ser feita em excesso e a dose a ingerir deverá estar limitada a apenas uma mão cheia. De acordo com a Reader's Digest, vários estudos mostram que a ingestão regular de frutos secos previne a ocorrência de problemas cardíacos.

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Mito: pessoas com diabetes não podem comer doces - Quando ingerido com moderação, um doce não fará mal. Segundo a Reader's Digest, a melhor forma de manter um nível de glicose equilibrado no sangue é através de um equilíbrio entre refeições e lanches, de forma a conseguir uma mistura de hidratos de carbono, gordura e proteínas.

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Mito: depois de comer deve aguardar uma hora ou mais tempo para poder mergulhar ou nadar - A teoria por trás deste mito defende que, durante a digestão a comida que ingeriu irá atrair mais sangue para o seu estômago, o que deixará os seus músculos com menos sangue. Desta forma, existirá a maior probabilidade de ocorrência de algum tipo de cãibra. O Business Insider refere que não existem provas que suportem esta teoria.

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Mito: não beber leite quando se tem uma constipação - Segundo a Reader's Digest, não existe qualquer prova de que a ingestão de leite aumente a produção de muco, como tal não existe a necessidade de evitar a ingestão de leite quando tem uma constipação.

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Mito: as saladas são sempre a opção mais saudável da ementa - Muitas pessoas acreditam que pedir uma salada é sempre a escolha mais saudável em qualquer restaurante. No entanto, muitas saladas contam com complementos que as tornam poucos saudáveis. Queijo, bacon, pão torrado, frutas secas adocicadas e alguns molhos são apenas alguns complementos que não tornam a salada saudável. Segundo a SELF, para uma opção mais saudável escolha uma salada que tenha folhas verdes, proteína magra, uma pequena porção de gordura saudável e um molho à base de óleo.

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Mito: de forma a minimizar a ingestão de gordura e calorias, a pele da carne de aves deve ser retirada antes desta ser cozinhada - Assar, cozer e grelhar as carnes de aves ainda com a pele fará com que esta preserve os sumos naturais da mesma. Segundo a Reader's Digest, a carne deverá ser cozinhada com a pele e esta só deverá ser retirada antes de ser servida.

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Mito: as gemas dos ovos fazem mal à saúde - Há muito tempo que se tornou claro que as gorduras trans e saturadas têm grande responsabilidade no aumento do nível de colesterol no sangue. Os ovos têm um nível baixo de gorduras saturadas. De acordo com a SELF, o ovo por inteiro, e não somente as claras, devem fazer parte da dieta de qualquer pessoa saudável. Isso não levará a um aumento do nível de colesterol nem ao aumento do risco de um possível ataque cardíaco.

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Mito: dormirá melhor depois de ingerir uma boa dose de bebidas alcoólicas - A ingestão de bebidas alcoólicas antes de dormir poderá atrapalhar o seu sono, mesmo que seja um adulto saudável, refere a Reader's Digest.

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Mito: todos beneficiam ao ingerir alimentos sem glúten - De acordo com a edição online da SELF, ingerir alimentos sem glúten poderá ser uma opção benéfica caso tenha doença celíaca ou intolerância ao glúten. Nem todos os alimentos sem glúten são criados de forma igual ou de maneira saudável. Muitos destes alimentos têm um nível alto de açúcar. Muitos pães e outros alimentos assados, sem glúten, são feitos com farinhas pobres em nutrientes.

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Mito: a comida orgânica é mais saudável - Existe uma ideia generalizada de que os alimentos orgânicos são mais saudáveis que os restantes. Segundo a SELF, biscoitos, bolachas, batatas fritas e doces orgânicos têm a mesma porção de açúcar e gordura do que as versões 'não-orgânicas'. As versões orgânicas estão livres dos habituais produtos químicos, no entanto, ingerir alimentos que são cultivados de forma convencional continua a ser uma boa opção.

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