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'Veneza do Pacífico' - As ruínas consistem em 92 ilhotas artificiais construídas sobre recifes de coral, que estão ligados por uma rede de canais, tendo a alcunha de 'Veneza do Pacífico'.

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O significado do nome verdadeiro - 'Nan Madol' significa 'o espaço entre', fazendo referência aos canais e também à histórica reputação de que a cidade conta com a presença de fantasmas.

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Pergunta para um milhão de euros - O que levaria alguém a construir uma cidade no meio do oceano, longe de qualquer civilização?

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Uma coisa é certa - É uma maravilha da engenharia, tendo sido construída inteiramente com gigantes lajes de basalto, numa altura em que não existiam ferramentas como aquelas que existem atualmente.

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Escala impressionante - As enormes paredes de basalto têm alegadamente 7.6 metros de altura e 5 metros de espessura em alguns locais.

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Arquitetura megalítica - A datação por carbono indica que algumas das estruturas têm cerca de 900 anos de idade, mas as ilhotas são ainda mais antigas, uma vez que remontam aos séculos VIII e IX dC.

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Os seres humanos chegaram primeiro - As evidências da mais antiga atividade humana remontam aos séculos I ou II aC, refere o Atlas Obscura. Pouco se sabe sobre a antiga raça que habitava este local.

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De onde terá vindo tanto basalto? -

As pedras de basalto terão alegadamente vindo do lado oposto de Pohnpei, de um bujão vulcânico onde o magma terá endurecido no interior da fenda de um vulcão ativo.

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Como foi transportado? - Os arqueologistas modernos não conseguem perceber como é que as enormes pedras foram transportadas desde um lado de Pohnpei ao outro, tendo sido depois empilhadas a uma altura considerável, dada a tecnologia primitiva que existia naquela época.

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Rivalidade com o trabalho das pirâmides - O esforço necessário para construir estas estruturas megalíticas terá rivalizado com aquele que foi feito nas pirâmides do Egito, refere o Oddity, uma vez que as pedras teriam um peso estimado de 750 mil toneladas.

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Teorias de transporte - Alguns especialistas sugerem que podem ter sido utilizadas jangadas para transportar as enormes pedras até ao coral. No entanto, ainda não existem teorias que expliquem como estas terão sido movidas desde pedreiras distantes ou como terão sido transformadas em estruturas impressionantes.

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Localização desconcertante - O que levaria alguém a escolher um local tão distante de qualquer civilização, sobre um recife de coral, para arrastar tantas pedras?

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As estranhas ilhotas - As 92 ilhotas são muito semelhantes e têm um formato geométrico, mas ninguém consegue perceber a razão.

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Lenda - O mito acabou por preencher a lacuna que a ciência não consegue explicar. A lenda refere que a cidade foi construída por dois irmãos gémeos, chamados Olisihpa e Olosohpa.

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Um local para adoração - Os irmãos queriam um local onde pudessem construir um altar para adorar o deus da agricultura, Nahnisohn Sahpw, o que de certa forma é irónico, uma vez que as ilhas não servem para a agricultura.

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Como é que as pedras foram transportadas? - A lenda refere que os irmãos faziam rituais e recorriam a um dragão voador para conseguirem fazer com que as enormes pedras de basalto planassem, criando assim as ilhotas de Nan Madol.

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Líderes da cidade - Olosopha acabou por tornar-se no primeiro saudeleur, marcando o início de uma dinastia que viria a liderar Nan Madol até meados de 1628.

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Quando a feitiçaria faz sentido - Alegadamente muitos habitantes de Pohnpei ainda acreditam que a histórica cidade é fruto de feitiçaria, uma vez que não existe uma teoria exequível sobre como humanos teriam transportado 750 mil toneladas de basalto.

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Local sagrado - Nan Madol é reconhecido como um local sagrado, fundado pela Dinastia Saudeleur, tendo sido habitado por chefes e padres que eram servidos por plebeus. Na imagem está uma tumba da Dinastia Saudeleur.

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Cadeira política do poder - Os governantes saudeleur mandataram chefes locais para residirem em Nan Madol, para que estes pudessem controlar a atividade na cidade. 

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Diversos usos para as ilhotas - Enquanto muitas ilhotas serviam como áreas residenciais, algumas eram especialmente dedicadas à preparação de comida, à produção de óleo de coco ou à construção de canoas, refere o Atlas Obscura.

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Contou com uma população significativa - Estima-se que a população de Nan Madol contasse com mais de mil habitantes, numa altura em que o total da população de Pohnpei mal chegava aos 25 mil residentes.

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Sem comida ou água - Os habitantes subjugados de Pohnpei tiveram de levar comida e água para a cidade, uma vez que não existiam meios para cultivar algo ou recolher água fresca no recife.

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Um problema logístico de sobrevivência - Este problema poderá ter levado ao abandono desta impressionante cidade.

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História de como terá terminado - Existem diversos contos de como o reinado Saudeleur terá terminado, mas todos atribuem-no ao lendário guerreiro Isokelekel, no século XV, que teria implementado um novo sistema de chefia tribal.

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Por vezes é chamada de 'cidade fantasma' - O mistério das origens da histórica cidade e dos respetivos propósitos inspiraram algumas lendas que envolvem espíritos e fantasmas. Há quem tenha medo de visitar o local e há também quem procure algo de assustador.

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Inspiração para H.P. Lovecraft - Howard Phillips Lovecraft, famoso escritor norte-americano cuja cidade naufragada de R'lyeh terá sido alegadamente inspirada em Nan Madol.

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'Call of Cthulhu' - A sua pequena história faz menções à ilha real de Pohnpei e usa a mitologia de Nan Madol para a descrição de 'The nightmare corpse-city of R'lyeh', que foi construída sobre "eras por trás da história".

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É um local protegido relativamente recente - Em 2016, Nan Madol foi adicionada à lista de Património Mundial da UNESCO.

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No entanto, continua em perigo -

As ruínas estão sob ameaça das alterações climáticas, da subida do nível do mar, da invasão de manguezais e do inconstante clima no Pacífico, conseguindo um lugar na lista dos Patrimónios Mundias em Risco.

Veja também: As fascinantes e assustadoras cidades fantasma.

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