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As nossas raízes pré-históricas
- Como caçadores-recoletores que tinham que trabalhar no duro para terem uma boa nutrição, os humanos evoluíram para apreciarem os alimentos doces, pois geralmente eram boas fontes de energia. Aqueles que conseguiam obter alimentos com alto teor calórico tinham uma melhor hipótese de sobrevivência.
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Sabor a sobrevivência - Por outro lado, também somos predispostos a não gostar de sabores amargos ou azedos, pois eles podem indicar que um alimento é venenoso ou está podre e nos pode deixar doentes.
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O sistema de recompensa
- Quando comemos alimentos doces, isso desencadeia uma reação química, que envolve o sistema de recompensa do cérebro e a libertação de dopamina.
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Dopamina e reforço - Quando é libertada dopamina, é um sinal de que tivemos uma experiência positiva. Isso reforça o comportamento e orienta-nos a repeti-lo. A dopamina geralmente treinava-nos para continuarmos com comportamentos que eram bons para a nossa sobrevivência.
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Uma nova realidade
- Neste caso, está claro que era necessário que os nossos antepassados pré-históricos consumissem alimentos ricos em açúcar para sobreviverem. No entanto, as pessoas não tinham acesso a alimentos doces em abundância como temos hoje.
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Mudanças drásticas na dieta
- Os nossos corpos não mudaram muito em comparação com o dos nossos antepassados, embora as nossas dietas tenham mudado dramaticamente. Ainda temos um forte sistema de recompensa que reforça o nosso desejo de açúcar, mas hoje em dia isso pode estar a fazer-nos mais mal do que bem.
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A dieta moderna
- A dieta moderna inclui uma quantidade excessiva de alimentos açucarados. Isso está a causar uma grande variedade de problemas de saúde, mas é difícil lutar contra o instinto de consumir mais e mais. É importante entender como o cérebro responde ao açúcar para o controlar.
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Neuroplasticidade
- O cérebro é flexível e remodela-se e reconecta-se continuamente. Esse processo chama-se neuroplasticidade e pode ocorrer com o sistema de recompensa.
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Aumentando a tolerância
- O consumo frequente de alimentos açucarados faz com que o sistema de recompensa no cérebro seja ativado repetidamente. Através da neuroplasticidade, o cérebro adapta-se a esse estímulo frequente e desenvolve uma espécie de tolerância.
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Açúcar e drogas - Quando aumentamos a tolerância a algo, precisamos de consumir mais e mais para experienciar o mesmo nível de prazer. Isso acontece com drogas perigosas, mas também acontece com o açúcar.
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Vício da comida
- O vício em comida é um assunto controverso entre cientistas e médicos. Embora coisas como o açúcar ativem as mesmas vias neuronais no cérebro que a cocaína, é difícil dizer que alguém pode ser viciado em algo de que realmente precisa para sobreviver. Esta é uma diferença fundamental entre coisas como açúcar e cigarros.
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Desejos
- Independentemente da posição oficial sobre o vício, é inegável que as pessoas experienciam sérios desejos de comida que são difíceis de controlar. Comemos muitas vezes coisas que sabemos não são boas para a nossa saúde.
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Autocontrolo reduzido
- Estudos realizados em ratos mostraram que aqueles que recebiam uma dieta rica em açúcar eram menos capazes de controlarem o seu comportamento e de tomarem decisões. Isso sugere que a nossa ingestão de açúcar não apenas ativa o sistema de recompensa do cérebro, mas também reduz a nossa capacidade de controlarmos os nossos impulsos e de tomarmos boas decisões.
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Recuperando o controlo
- A fim de recuperarmos o controlo sobre o nosso comportamento e de superarmos esses impulsos de consumirmos açúcar, precisamos de inibir de alguma forma a resposta natural do nosso corpo.
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Córtex pré-frontal
- O córtex pré-frontal é a área do cérebro que lida com a tomada de decisões, o controlo de impulsos e o adiamento do prazer. Se praticarmos e reforçarmos comportamentos como o controlo dos impulsos, isso criará mais neurónios inibidores nessa parte do cérebro, fortalecendo a nossa capacidade de controlarmos o desejo de consumir açúcar.
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Hipocampo
- Esta não é a única maneira de o açúcar afetar a nossa maneira de pensar. Uma dieta rica em açúcar também afeta o hipocampo, que é a área do cérebro responsável pela memória.
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Memória - Outro estudo realizado em ratos mostrou que eram menos capazes de se lembrar se já tinham visto objetos em locais específicos antes. O açúcar reduziu o número de novos neurónios no hipocampo, essenciais para o processamento das memórias.
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Inflamação - Alguns estudos também sugerem que a ingestão elevada de açúcar pode causar inflamação, resultando em dificuldades de memória.
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Recuperação
- Felizmente, não parece que esses problemas sejam permanentes. Os testes sugerem que reduzir a ingestão de açúcar e aumentar os ácidos gordos ómega-3 na dieta melhora a memória.
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Humor
- A nossa ingestão de açúcar também afeta o nosso humor. Mesmo em jovens saudáveis, acredita-se que a capacidade de processar emoções é reduzida por altos níveis de glicose no sangue.
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Níveis de açúcar no sangue e humor
- Pessoas com diabetes tipo 2 relatam sentirem-se mais ansiosas e tristes durante os períodos de níveis elevados de açúcar no sangue.
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Açúcar e depressão
- Um grande estudo com 23 245 pessoas examinou uma correlação entre açúcar e depressão. Concluiu que as taxas mais elevadas de consumo de açúcar estavam ligadas a mais incidências de depressão.
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22 / 31 Fotos
O que podemos fazer? - Os benefícios de reduzir a ingestão de açúcar são claros. A questão é como o fazer.
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Estamos programados desta forma
- O essencial a reter é que o seu cérebro está configurado para desejar a quantidade de açúcar que você ingere atualmente e muito mais. No entanto, se reduzir a quantidade de açúcar que ingere, o seu cérebro adaptar-se-á graças à neuroplasticidade.
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O mais difícil é começar - Ao reduzir a quantidade de açúcar que ingere, isso também melhora a memória e o controlo dos impulsos. É difícil no início, mas os desejos e o autocontrolo irão melhorar!
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Dicas para reduzir a ingestão de açúcar
- Uma dica básica para reduzir o açúcar é começar a ler os rótulos com cuidado. Condimentos como ketchup e molho de churrasco contêm grandes quantidades de açúcar. No caso de algumas marcas, uma colher de sopa de ketchup pode conter uma colher de chá de açúcar.
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Desconfie de certos alimentos saudáveis - Alimentos enlatados e molhos em frascos também contêm muito açúcar, mesmo que sejam saborosos. As bebidas doces são outro inimigo secreto. Até mesmo bebidas "saudáveis" e aparentemente inofensivas, como sumos e batidos, ou café, podem conter muito açúcar escondido.
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Não vá às compras de estômago vazio! - Evite fazer compras com fome, porque terá mais desejos e provavelmente fará escolhas mais prejudiciais.
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Evite produtos com baixo teor de gordura - Isto parece contraproducente, mas evite produtos com baixo teor de gordura! Se um produto tem baixo teor de gordura, geralmente é mais rico em açúcar. Muitas vezes é melhor ir para alimentos integrais sem nenhuma gordura retirada.
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Você consegue!
- É difícil fazer essas mudanças, mas não há dúvida de que o seu cérebro vai agradecer e a sua mente e corpo vão sentir-se melhor. (Verywell Mind) (Live Science) (Healthline)
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As nossas raízes pré-históricas
- Como caçadores-recoletores que tinham que trabalhar no duro para terem uma boa nutrição, os humanos evoluíram para apreciarem os alimentos doces, pois geralmente eram boas fontes de energia. Aqueles que conseguiam obter alimentos com alto teor calórico tinham uma melhor hipótese de sobrevivência.
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Sabor a sobrevivência - Por outro lado, também somos predispostos a não gostar de sabores amargos ou azedos, pois eles podem indicar que um alimento é venenoso ou está podre e nos pode deixar doentes.
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O sistema de recompensa
- Quando comemos alimentos doces, isso desencadeia uma reação química, que envolve o sistema de recompensa do cérebro e a libertação de dopamina.
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Dopamina e reforço - Quando é libertada dopamina, é um sinal de que tivemos uma experiência positiva. Isso reforça o comportamento e orienta-nos a repeti-lo. A dopamina geralmente treinava-nos para continuarmos com comportamentos que eram bons para a nossa sobrevivência.
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Uma nova realidade
- Neste caso, está claro que era necessário que os nossos antepassados pré-históricos consumissem alimentos ricos em açúcar para sobreviverem. No entanto, as pessoas não tinham acesso a alimentos doces em abundância como temos hoje.
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Mudanças drásticas na dieta
- Os nossos corpos não mudaram muito em comparação com o dos nossos antepassados, embora as nossas dietas tenham mudado dramaticamente. Ainda temos um forte sistema de recompensa que reforça o nosso desejo de açúcar, mas hoje em dia isso pode estar a fazer-nos mais mal do que bem.
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A dieta moderna
- A dieta moderna inclui uma quantidade excessiva de alimentos açucarados. Isso está a causar uma grande variedade de problemas de saúde, mas é difícil lutar contra o instinto de consumir mais e mais. É importante entender como o cérebro responde ao açúcar para o controlar.
© Shutterstock
7 / 31 Fotos
Neuroplasticidade
- O cérebro é flexível e remodela-se e reconecta-se continuamente. Esse processo chama-se neuroplasticidade e pode ocorrer com o sistema de recompensa.
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8 / 31 Fotos
Aumentando a tolerância
- O consumo frequente de alimentos açucarados faz com que o sistema de recompensa no cérebro seja ativado repetidamente. Através da neuroplasticidade, o cérebro adapta-se a esse estímulo frequente e desenvolve uma espécie de tolerância.
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9 / 31 Fotos
Açúcar e drogas - Quando aumentamos a tolerância a algo, precisamos de consumir mais e mais para experienciar o mesmo nível de prazer. Isso acontece com drogas perigosas, mas também acontece com o açúcar.
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10 / 31 Fotos
Vício da comida
- O vício em comida é um assunto controverso entre cientistas e médicos. Embora coisas como o açúcar ativem as mesmas vias neuronais no cérebro que a cocaína, é difícil dizer que alguém pode ser viciado em algo de que realmente precisa para sobreviver. Esta é uma diferença fundamental entre coisas como açúcar e cigarros.
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Desejos
- Independentemente da posição oficial sobre o vício, é inegável que as pessoas experienciam sérios desejos de comida que são difíceis de controlar. Comemos muitas vezes coisas que sabemos não são boas para a nossa saúde.
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Autocontrolo reduzido
- Estudos realizados em ratos mostraram que aqueles que recebiam uma dieta rica em açúcar eram menos capazes de controlarem o seu comportamento e de tomarem decisões. Isso sugere que a nossa ingestão de açúcar não apenas ativa o sistema de recompensa do cérebro, mas também reduz a nossa capacidade de controlarmos os nossos impulsos e de tomarmos boas decisões.
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Recuperando o controlo
- A fim de recuperarmos o controlo sobre o nosso comportamento e de superarmos esses impulsos de consumirmos açúcar, precisamos de inibir de alguma forma a resposta natural do nosso corpo.
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Córtex pré-frontal
- O córtex pré-frontal é a área do cérebro que lida com a tomada de decisões, o controlo de impulsos e o adiamento do prazer. Se praticarmos e reforçarmos comportamentos como o controlo dos impulsos, isso criará mais neurónios inibidores nessa parte do cérebro, fortalecendo a nossa capacidade de controlarmos o desejo de consumir açúcar.
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Hipocampo
- Esta não é a única maneira de o açúcar afetar a nossa maneira de pensar. Uma dieta rica em açúcar também afeta o hipocampo, que é a área do cérebro responsável pela memória.
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Memória - Outro estudo realizado em ratos mostrou que eram menos capazes de se lembrar se já tinham visto objetos em locais específicos antes. O açúcar reduziu o número de novos neurónios no hipocampo, essenciais para o processamento das memórias.
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Inflamação - Alguns estudos também sugerem que a ingestão elevada de açúcar pode causar inflamação, resultando em dificuldades de memória.
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Recuperação
- Felizmente, não parece que esses problemas sejam permanentes. Os testes sugerem que reduzir a ingestão de açúcar e aumentar os ácidos gordos ómega-3 na dieta melhora a memória.
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19 / 31 Fotos
Humor
- A nossa ingestão de açúcar também afeta o nosso humor. Mesmo em jovens saudáveis, acredita-se que a capacidade de processar emoções é reduzida por altos níveis de glicose no sangue.
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Níveis de açúcar no sangue e humor
- Pessoas com diabetes tipo 2 relatam sentirem-se mais ansiosas e tristes durante os períodos de níveis elevados de açúcar no sangue.
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21 / 31 Fotos
Açúcar e depressão
- Um grande estudo com 23 245 pessoas examinou uma correlação entre açúcar e depressão. Concluiu que as taxas mais elevadas de consumo de açúcar estavam ligadas a mais incidências de depressão.
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O que podemos fazer? - Os benefícios de reduzir a ingestão de açúcar são claros. A questão é como o fazer.
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Estamos programados desta forma
- O essencial a reter é que o seu cérebro está configurado para desejar a quantidade de açúcar que você ingere atualmente e muito mais. No entanto, se reduzir a quantidade de açúcar que ingere, o seu cérebro adaptar-se-á graças à neuroplasticidade.
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O mais difícil é começar - Ao reduzir a quantidade de açúcar que ingere, isso também melhora a memória e o controlo dos impulsos. É difícil no início, mas os desejos e o autocontrolo irão melhorar!
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Dicas para reduzir a ingestão de açúcar
- Uma dica básica para reduzir o açúcar é começar a ler os rótulos com cuidado. Condimentos como ketchup e molho de churrasco contêm grandes quantidades de açúcar. No caso de algumas marcas, uma colher de sopa de ketchup pode conter uma colher de chá de açúcar.
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Desconfie de certos alimentos saudáveis - Alimentos enlatados e molhos em frascos também contêm muito açúcar, mesmo que sejam saborosos. As bebidas doces são outro inimigo secreto. Até mesmo bebidas "saudáveis" e aparentemente inofensivas, como sumos e batidos, ou café, podem conter muito açúcar escondido.
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Não vá às compras de estômago vazio! - Evite fazer compras com fome, porque terá mais desejos e provavelmente fará escolhas mais prejudiciais.
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Evite produtos com baixo teor de gordura - Isto parece contraproducente, mas evite produtos com baixo teor de gordura! Se um produto tem baixo teor de gordura, geralmente é mais rico em açúcar. Muitas vezes é melhor ir para alimentos integrais sem nenhuma gordura retirada.
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- É difícil fazer essas mudanças, mas não há dúvida de que o seu cérebro vai agradecer e a sua mente e corpo vão sentir-se melhor. (Verywell Mind) (Live Science) (Healthline)
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O que acontece ao cérebro quando ingerimos açúcar?
O açúcar afeta a maneira como sente, pensa e se comporta
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Nas últimas décadas, houve um progresso incrível na nossa compreensão de como as nossas dietas afetam a nossa saúde. Isso é particularmente verdadeiro quando se trata do açúcar. Todos nós sabemos que demasiado açúcar faz mal. Pode causar obesidade, diabetes e cáries. Além dos danos aos nossos corpos, também vai direto para o nosso cérebro! Agora sabe-se que a ingestão excessiva de açúcar não afeta apenas os nossos corpos, mas também o nosso comportamento.O ser humano evoluiu para ser atraído pelo açúcar e esses desejos estão profundamente enraizados, mas depois de entender como e porquê, também ficará a perceber que é possível mudar. Clique na galeria a seguir para descobrir o que acontece com o cérebro quando comemos açúcar e como cuidar melhor de si.
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