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Reputação - Os tubarões têm uma péssima reputação porque ocasionalmente atacam humanos. No entanto, raramente atacam a nossa espécie, a menos que cheirem sangue. Além disso, quando os tubarões estão com fome, ficam com raiva e, portanto, são mais propensos a serem agressivos. São os humanos os responsáveis por diminuirem a sua comida disponível através da pesca excessiva.

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Nos média -

Em filmes, por exemplo Finding Nemo (2003) e Jaws (1975), os tubarões são os bandidos. Os tubarões são culturalmente retratados como criaturas assustadoras e sedentas de sangue. No entanto, na realidade, são uma parte fundamental para manter o ecossistema em equilíbrio.

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Os factos - Primeiro, vamos entender o que realmente são os tubarões. Os tubarões existem desde antes dos dinossauros e não mudaram muito desde então. Existem cerca de 520 espécies diferentes de tubarões.

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Ossos - Incrivelmente, os tubarões não têm ossos. O seu esqueleto é feito antes de cartilagem, do mesmo tipo que constitui as orelhas humanas. À medida que envelhecem, vão depositam mais sais de cálcio na cartilagem, daí ainda encontrarmos fósseis de tubarão.

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Visão - Os tubarões têm uma visão incrível. Conseguem ver cores e também têm visão noturna. Têm um tecido chamado tapetum na parte de trás dos olhos que lhes permite ver com muito pouca luz.

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Pele - Se tiver a oportunidade de tocar num tubarão, constatará que o animal parece uma lixa. Isso porque a sua pele é feita de muitas pequenas estruturas semelhantes a dentes, chamadas de escamas placoides.

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Pele - Todas as escamas apontam para a cauda do tubarão para que haja mínimo atrito quando ele se move. Esta é uma das razões pelas quais alguns tubarões se podem mover até 96,5 km/h.

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Trance - Quando os tubarões são virados de cabeça para baixo, entram em imobilidade tónica. É uma espécie de  t r a n s e  em que as suas barbatanas se alongam e os seus músculos e sistema respiratório relaxam.

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Mito - Antes achava-se que se um tubarão parasse de nadar, morreria porque precisa de água a correr pelas guelras para respirar. No entanto, os investigadores descobriram que certos tipos de tubarões podem fazer correr água pelo sistema respiratório em repouso, sem sufocarem.

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Topo da cadeia alimentar - Os tubarões não têm predadores além dos humanos. Estão no topo da cadeia alimentar no grande mar azul. Talvez isso possa fazê-lo(a) pensar que os tubarões são maus porque só matam animais mais fracos do que eles.

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Ecossistema - Pelo contrário: o facto de o tubarão ser um predador alfa é precisamente a razão pela qual são parte integrante da nossa existência. Em primeiro lugar, os tubarões ajudam a manter o número de certas espécies sob controlo.

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Pescadores - Por exemplo, tubarões que caçam peixes tentam comer aqueles que são mais fáceis de obter. Normalmente, estes são os peixes que estão doentes ou ligeiramente mais fracos. Ao comerem os peixes mais fracos, o tubarão, sem querer, mantém a população de peixes mais saudável e forte.

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Pescadores - Além disso, os tubarões garantem que os peixes não se tornem demasiados para o meio ambiente. Dessa forma, os tubarões protegem o seu habitat. Os tubarões vivem frequentemente em habitats ambientalmente importantes.

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Tubarões-tigre - O tubarão-tigre vive em prados de ervas marinhas. Esses prados são importantes porque estabilizam o fundo do mar, garantem que não é arrastado por fortes correntes e também fornecem um viveiro para peixes jovens.

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Tubarões-tigre - As tartarugas são importantes para o meio ambiente à sua maneira. No entanto, se pudessem comer quantas ervas marinhas quiserem, dificilmente sobraria alguma. Os tubarões assustam as tartarugas para que não comam demasiado do habitat.

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Recifes de coral -

É bem sabido que os recifes de coral estão a lutar para sobreviver com tudo o que os humanos estão a fazer ao oceano. Isso inclui o nosso papel na redução da população de tubarões. Sem tubarões, os peixes que cercam os recifes multiplicam-se tremendamente.

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Recifes de coral -

Embora isso possa parecer bom, não é, pois acabam por comer todo o plâncton, camarões e microorganismos ao ponto de não haver mais e de os peixes morrerem de fome.

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Recifes de coral -

Quando os peixes morrem, as algas e as bactérias mudam-se para o recife. À medida que se multiplicam, cobrem cada vez mais o recife. Depois o recife não pode fazer a fotossíntese e acaba por morrer. Sem os recifes de coral, as linhas costeiras ficam desprotegidas de tempestades e erosão e o ecossistema fica definitivamente danificado.

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Fixação de carbono - Os investigadores descobriram que quando os peixes morrem, levam carbono para o fundo do mar. Peixes grandes, como tubarões, têm cerca de 10 a 15% de carbono.

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Fixação de carbono - Consequentemente, há grandes benefícios em deixar os tubarões no oceano porque, quando morrem, ajudam a diminuir o carbono na atmosfera.

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Humanos - Os humanos dependem de um ecossistema equilibrado para sobreviver. Estamos acostumados a um certo equilíbrio de substâncias químicas no ar que respiramos e água suficiente para beber. Ao eliminarmos os superpredadores do oceano, colocamos em perigo não apenas centenas de outras espécies, mas também a nossa.

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Humanos - Sem tubarões, os peixes do oceano reproduzir-se-iam de forma destrutiva. A superpopulação de peixes levaria à destruição de habitats importantes. Sem ecossistemas saudáveis, os oceanos também não são capazes de fixar tanto carbono.

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Mudanças climáticas - A mudança climática é algo que nos afeta a todos. Até mesmo o desaparecimento de uma grande espécie de peixe aumentará o sofrimento humano mais adiante. A extinção dos tubarões exacerba inevitavelmente os efeitos do aquecimento global.

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Declínio - Infelizmente, isso já está a acontecer. Algumas populações de tubarões diminuíram 90% devido à pesca excessiva, mudanças climáticas e perda de habitat. Estima-se que os humanos matem mais de 100 milhões de tubarões todos os anos através da captura acidental ou intencional.

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Extinção - O problema essencial é que os humanos estão a matar tubarões mais rápido do que a velocidade a que eles conseguem se reproduzir. No entanto, ainda é possível travar essa terrível tendência. Em primeiro lugar, devemos começar a ver os tubarões como criaturas importantes ao invés de monstros.

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Você pode ajudar - As coisas que matam tubarões no mar, além dos humanos, geralmente são plásticos. Portanto, uma das melhores maneiras de evitar ferir tubarões e outros peixes grandes é reduzir consideravelmente o uso de plástico.

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Plástico - Isso pode ser feito carregando uma garrafa de água, fazendo os seus próprios produtos de limpeza, usando fósforos em vez de isqueiros, optando por embalagens sem plástico e usando produtos sanitários reutilizáveis, por exemplo.

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Comida - A pesca é uma das grandes razões pelas quais os tubarões estão em perigo. Para ter certeza de que a sua comida não está a prejudicar o oceano, examine a sua fonte.

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Consciencialização -

Agora que sabe como os tubarões são importantes, pode contar a outras pessoas. Junte-se a algumas instituições de proteção, partilhe publicações nas redes sociais ou seja voluntário numa instituição de proteção oceânica local.

Fontes: (Live Science) ( NOAA Fisheries) (Save Our Seas Foundation) (Global Vision International)

Veja também: Conheça os factos mais alarmantes do aquecimento global

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