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Luís XIX -

A popularidade da monarquia estava numa acentuada curva descendente quando Carlos X de França decidiu abdicar e passar o trono ao seu filho, Luís XIX.

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Luís XIX -

Ser rei era basicamente uma batata quente naquela época de revoluções. Luís XIX abdicou quase imediatamente, passando-o a outra pessoa. Diz-se que foi rei apenas durante cerca de 20 minutos.

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Luís Filipe -

No final do século XIX, os portugueses rebelavam-se contra a monarquia. O Rei D. Carlos I e o seu filho, Luís Filipe, estavam um dia a cavalgar por Lisboa quando foram vítimas de uma tentativa de assassinato. O Rei foi baleado e morto e Luís Filipe sucedeu-lhe imediatamente como rei. No entanto, também foi baleado e morreu 20 minutos depois.

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Czar Miguel II -

Em 1917, Miguel II foi subitamente nomeado governante do Império Russo quando o seu irmão abdicou. A Revolução Russa estava em pleno andamento a todo vapor e ele sabia que não estava numa boa posição.

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Czar Miguel II -

O novo czar anunciou que só assumiria o poder se fosse eleito numa votação democrática e, 16 horas mais tarde, renunciava ao trono. Infelizmente, esse gesto não o salvou. Foi preso e assassinado logo depois.

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Napoleão II -

O famoso Napoleão Bonaparte abdicou do trono de imperador da França em 1814. Isso passou o título para seu filho de três anos, Napoleão II. Mas Bonaparte mais tarde mudou de ideias e decidiu que os seus descendentes não eram elegíveis. O pequeno Napoleão II perdeu o seu assento no trono depois de apenas dois dias.

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Napoleão II -

Bonaparte mais tarde mudou de ideias novamente e restabeleceu-se como imperador. Quando foi derrotado, isso significava que os seu filho Napoleão II subiria ao trono em seu lugar, novamente… Desta vez, durou 20 dias antes de a aristocracia francesa o rejeitar e se recusar a reconhecê-lo como governante.

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Barghash bin Said -

Barghash bin Said foi o mais curto sultão reinante na história de Zanzibar (hoje parte da Tanzânia). Subiu ao trono em 1896. Zanzibar era um protetorado do império britânico à época, que não gostava de Barghash, considerando-o um governante difícil. Os britânicos pressionaram-no a renunciar, mas ele recusou.

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Barghash bin Said -

A recusa de Barghash deu início à guerra anglo-zanzibar, também conhecida como a guerra mais curta da História. Os britânicos enviaram um navio chamado HMS Thrush, que disparou contra o palácio durante 38 minutos antes de os homens de Barghash se renderem. Barghash perdeu o trono depois de reinar durante apenas dois dias.

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Inayatullah Khan -

Inayatullah Khan foi o rei do Afeganistão durante apenas três dias em 1929. O título foi-lhe passado pelo seu irmão, que queria escapar das forças invasoras. Inayatullah Khan nunca quis ser rei, por isso renunciou imediatamente aos seus direitos.

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Dipendra do Nepal -

Dipendra era o príncipe herdeiro do Nepal, herdeiro ao trono após a morte do pai. Diz-se agora que Dipendra sofria de problemas de saúde mental, embora seja difícil explicar as ações que levaram ao seu fugaz reinado.

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Dipendra do Nepal -

Em 1 de junho de 2001, Dipendra lutou discutiu com o pai numa festa de família. Saiu e voltou pouco tempo depois com várias armas automáticas. Abriu fogo, matando o pai, mãe, irmão, irmã e cinco outros membros da família real. Finalmente, apontou a arma para si mesmo. Permaneceu em coma durante três dias até morrer, período durante o qual foi tecnicamente Rei do Nepal.

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Conrado I -

Conrado I foi Rei de Jerusalém durante o tempo das Cruzadas. Era um rei extremamente popular, mas foi subitamente morto por um grupo de assassinos contratados após quatro dias. Ricardo Coração de Leão foi finalmente acusado de contratar os assassinos, já que era o inimigo de Conrado I no lado oposto das Cruzadas.

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Rei João I -

O rei Luís X de França morreu sem herdeiro ao trono pronto para ocupar o seu lugar. No entanto, a sua esposa estava grávida de um filho. João I tornou-se rei de França assim que nasceu.

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Rei João I -

Infelizmente, o rei bebé governou apenas durante cinco dias. As taxas de mortalidade infantil eram extremamente altas nesta altura da História e morreu logo após o nascimento. Havia teorias de que a sua morte fazia parte da trama do plano secreto do tio para tomar o poder, mas é mais provável que tenha simplesmente morrido de causas naturais.

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Rei Henrique V -

Como resultado das abdicações dos seus antepassados, Henrique V acabou como rei de França em 1830. Mas o seu primo Luís Filipe rapidamente assumiu o trono e Henrique escapou para o exílio após apenas sete dias no poder.

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Rei Sigerico -

O rei Sigerico foi um rei visigodo que assumiu o poder quando o rei anterior foi assassinado. Sigerico matou a família do seu antecessor para garantir que ninguém pudesse desafiar o seu direito ao trono, mas quem semeia ventos, colhe tempestades. Os seus oponentes agiram rapidamente e também ele foi assassinado sete dias depois.

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Muhammad al-Badr -

Muhammad al-Badr foi o último imã e rei do Reino Mutawakkilite do Iémen. Começou o seu reinado durante um período tumultuoso de guerra e revolução no Iémen. A monarquia foi abolida oito dias depois.

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Rainha Joana -

A história da ascensão de Jane Grey Grey ao trono é trágica. Ela era prima do rei Eduardo VI e apenas a quarta na linha de sucessão ao trono, mas quando o rei morreu, foi escolhida como sua sucessora. A alternativa era Maria Tudor, uma católica devota que o rei Eduardo não queria que subisse ao trono.

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Rainha Joana -

Lady Jane tinha apenas 15 anos quando foi informada que seria rainha e, segundo consta, desmaiou ao saber da notícia. Nove dias depois, Mary Tudor assumiu o poder e condenou-a à morte.

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Saad Al-Salim Al-Sabah -

Saad Al-Salim Al-Sabah era o próximo na linha de sucessão para se tornar emir do Kuwait em 2006. A saúde do seu antecessor vinha piorando há anos, mas Saad também não estava muito bem. Muitos esperavam que ele decidisse deixar o emirado, mas quando chegou a hora, ele assumiu o trono. No entanto, a sua saúde continuou a piorar e abdicou ao mesmo tempo em que o parlamento do Kuwait votou contra ele. Governou durante nove dias.

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Constantino I -

O grão-duque Constantino Pavlovich foi subitamente nomeado czar da Rússia em 1825, quando o seu irmão, Alexandre I, foi morto. No entanto, não se sabia que Constantino I tinha secretamente renunciado ao seu direito de subir ao trono. Diz-se que o fez isso para se casar com a senhora que amava. Constantino I rapidamente abdicou e deixou o cargo após apenas 24 dias no poder.

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Rei Umberto II -

O rei Umberto II tornou-se rei de Itália em 1946, quando o pai, Vítor Emanuel III, abdicou. Mas no espaço de um mês, o povo italiano votou a abolição da monarquia e ele perdeu o título. A lei de abolição estipulou que Umberto II e a sua família nunca mais poderiam regressar a Itália, e ele viveu o resto dos seus dias em Portugal.

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Rei Frederico Carlos -

A Finlândia não é historicamente uma monarquia. Ganhou a independência do Império Russo em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial. O povo finlandês decidiu que queria um monarca e votou no príncipe alemão Frederico Carlos Luís Constantino de Hesse, Príncipe e conde de Hesse-Cassel.

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Rei Frederico Carlos -

O rei Frederico nunca tinha estado na Finlândia antes e preparava-se para viajar para assumir o trono. Mas, entretanto, a Primeira Guerra Mundial terminou e os alemães foram derrotados. Guilherme II, imperador da Alemanha, abdicou e muitas monarquias por toda a Europa foram dissolvidas. Parecia que o grande futuro real da Finlândia não iria existir, e o rei Frederico renunciou ao seu título ao fim de dois meses (sem nunca ter posto os pés no país).

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Imperador Pertinax -

Pertinax foi imperador de Roma durante um período tumultuoso mais tarde conhecido como "O Ano dos Cinco Imperadores". Obviamente, isto não é um bom presságio para a Pertinax. Ele tinha orquestrado o assassinato do seu antecessor, Cómodo, mas a guarda pretoriana, que o ajudara, acabaria por se voltar contra ele. Governou durante 86 dias antes de ser assassinado pelos seus guardas, que desfilaram pelas ruas com a sua cabeça numa estaca.

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Imperador Dídio Juliano -

Após a morte de Pertinax, os guardas leiloaram Roma ao maior licitador. Dídio Juliano conquistou o trono ao oferecer a cada guarda 25.000 sestércios. Essa soma era o equivalente a uma vida inteira de salários para eles. Apesar de o imperador Dídio Juliano não precisar de se preocupar com os guardas, foi deposto pelo seu sucessor três meses depois e executado.

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Imperador Yuan Shikai -

Em 1912, o império chinês foi dissolvido e o último monarca deixou o cargo. Um general chamado Yuan Shikai assumiu o papel de "Grande Presidente Provisório da República da China", mas decidiu restabelecer a monarquia e tornar-se imperador. O seu reinado durou três meses. A tomada de poder encontrou forte oposição e ele renunciou ao título.

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Imperador romano Oto -

Oto fez um plano para tomar o poder quando soube que não seria nomeado sucessor do imperador. Começou uma conspiração que levou ao assassinato do imperador e tomou o trono para si. Governou durante três meses, mas cometeu suicídio quando o seu exército foi derrotado em batalha.

Fontes: (Mental Floss) (Listverse) (Grunge) (Ranker)

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