A origem de tradições de Natal populares -

O Natal é uma época de celebração que valoriza as tradições. Quer sejam religiosas, familiares ou outras, todos reconhecem os símbolos e personagens típicos como Pai Natal e Rudolfo, a rena. É interessante identificar as origens de alguns desses costumes, já que não são tão festivos quanto poderá imaginar! Alguns eram simplesmente parte de um esquema de marketing inteligente e alguns eram simplesmente perturbadores.

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Árvore de Natal -

Tal como acontece com muitas tradições de Natal, as primeiras árvores de Natal surgiram na Alemanha. As árvores perenes sempre tiveram um significado especial ao longo da História, mas foram os cristãos alemães devotos os primeiros a decorar árvores dentro de casa. Pensa-se que Lutero pode ter sido a primeira pessoa a decorar uma árvore com luzes de vela, inspirado nas estrelas cintilando entre as árvores perenes.

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Pai Natal -

O Pai Natal como o conhecemos hoje foi inspirado num dos primeiros santos cristãos chamado São Nicolau. São Nicolau era conhecido por ser extremamente generoso e um lendário doador de presentes nas histórias cristãs.

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Pai Natal -

O seu dia religioso calha em 6 de dezembro, próximo do Natal, e sua lenda ficou ligada ao Natal e ao espírito de generosidade.

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Biscoitos e leite para o Pai Natal -

Em muitos países, as crianças deixam um presente para o Pai Natal, e talvez uma cenoura para Rudofo, na noite de Natal. Essa tradição remonta à mitologia nórdica. As crianças deixavam um lanche para Sleipner, o cavalo de oito pernas de Odin. Eles esperavam que isso fizesse Odin parar na sua casa nas suas viagens e deixasse presentes em troca da oferta.

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Homem de gengibre -

Parece que o pão de gengibre é um doce antigo. As primeiras receitas conhecidas remontam à Grécia Antiga! Dito isto, os bonecos de gengibre são uma tradição mais recente. A Rainha Isabel I tem o crédito da sua invenção.

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Homem de gengibre -

No século XV, a Rainha Isabel teve a ideia de fazer biscoitos de gengibre no formato dos seus cortesãos e dignitários importantes. Esta é a primeira referência histórica aos bonecos de gengibre.

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Luzes da árvore de Natal -

As luzes da árvore de Natal são o que a tornam realmente especial. Antes da invenção da eletricidade, as árvores de Natal eram decoradas com velas! Este era, naturalmente, um sério risco de incêndio.

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Luzes da árvore de Natal - Na década de 1880, Edward Johnson, sócio da Edison Illumination Company de Thomas Edison, criou as primeiras luzes elétricas de Natal como uma alternativa mais segura às velas.

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Enfeites brilhantes -

Os enfeites baratos agora usados para decorar as árvores de Natal já foram um sinal de riqueza e estatuto. A tradição começou em Nuremberga, Alemanha, em 1610. Quem pudesse pagar decorava as suas árvores com finas tiras de prata para refletir a luz das velas.

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Calendários do advento -

As primeiras versões dos calendários do advento foram criadas por um editor alemão em 1903. Eram impressos e dados às crianças como uma forma de contagem decrescente para o Natal. Cada janela abria-se para revelar uma passagem ou poema da Bíblia. Em poucas décadas, adaptaram-se para incluirem prémios mais seculares, como chocolates!

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Visco -

O visco é uma planta venenosa e parasita, mas por algum motivo era há muito associada à fertilidade na Europa Antiga.

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Visco -

Os druidas usavam visco nos festivais de inverno. A planta ficou associada a Frigga na mitologia nórdica, que era a deusa da beleza, do amor e do casamento, daí a tradição do beijo debaixo do ramo de visco.

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Renas -

Embora os trenós guiados por renas sejam um meio de transporte comum com séculos de existência, a ligação entre o Pai Natal e a sua famosa rena foi popularizada por um empresário americano chamado Carl J. Lomen.

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Renas -

Lomen tinha visto carne de rena introduzida com sucesso no Alasca como um novo produto alimentar. Ele queria expandir esse mercado e pensou que usar o Pai Natal como publicidade para a sua carne de rena funcionaria bem!

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Cores de Natal - Noutra reviravolta comercial, o esquema de cores tradicional de Natal também foi criado por uma grande empresa. O vermelho é associado ao Natal há muito tempo, mas a combinação do vermelho e do verde foi-nos dada pela Coca-Cola!

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Tronco de Natal -

O tronco de Natal é uma das melhores sobremesas de Natal que existem. É um rolo de chocolate feito para se parecer com o tronco de uma árvore. Mas como está associado ao Natal?

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Tronco de Natal -

Durante séculos, a queima simbólica de toros fez parte de um festival de solstício de inverno celebrado pelos pagãos. A queima da lenha simbolizava a queima do passado e geralmente era acompanhada de um banquete. Quando o Cristianismo se tornou a religião dominante, essa tradição continuou e ficou associada ao Natal.

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Bico-de-papagaio - Estas flores vermelhas comummente vistas na época do Natal nos EUA têm base no folclore mexicano. A história conta que uma jovem não tinha dinheiro para deixar como oferta junto à estátua do menino Jesus na igreja. Quando pegou num punhado de ervas daninhas e as colocou no presépio, elas transformaram-se num ramo de flores vermelhas brilhantes.

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Bob Hope - Nos Estados Unidos, a flor bico-de-papagaio foi popularizada pelo comediante Bob Hope. Ele costumava exibi-las no estúdio do seu popular programa de Natal, visto por milhões de americanos.

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Sinos de Natal -

Os sinos são um motivo comum encontrado em cartões e decorações de Natal. A sua ligação com a festa religiosa pode vir dos sinos encontrados em trenós tradicionais de inverno, além de que os sinos tocam durante a missa cristã.

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A estrela -

As estrelas são outro símbolo comum do Natal, desde as formas de biscoitos até à estrela no topo da árvore de Natal! Esta é uma das poucas tradições que está realmente ligada à história de origem do Natal: a Natividade.

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A estrela -

A Bíblia diz que os Três Reis Magos foram guiados ao local de nascimento de Jesus por uma estrela mística brilhante que apareceu no céu naquela noite.

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Bengalas doces - Acredita-se que as bengalas doces datam da Alemanha do século XVII. Um diretor de coro costumava dar guloseimas em forma de pauzinh* aos meninos do seu coro para os manter bem-comportados. Durante a época do Natal, quando eles celebravam a Natividade, dobrou os pauzinh*s no formato de um cajado de pastor para marcar a ocasião!

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Elfos de Natal -

Histórias de elfos existiram ao longo da História, mas só foram associados ao Pai Natal no século XIX. O famoso poema The Night Before Christmas publicado em 1823 descreve o Pai Natal como um "elfo velho e alegre".

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Meias à lareira -

Até hoje, crianças pelo mundo fora penduram uma meia perto da lareira, esperando que o Pai Natal desça pela chaminé e a encha de presentes. Esse hábito remonta a uma história sobre São Nicolau.

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Meias à lareira -

A história fala de São Nicolau descendo pela chaminé de uma família empobrecida que passava por tempos difíceis. Ele encontrou as suas meias a secar em frente à lareira e encheu-as de moedas de ouro.

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C o r o a de Natal -

As  c o r o a s  de flores são um dos símbolos mais comuns e tradicionais do Natal. As grinaldas de plantas tiveram ao longo da História um significado. Desde o século XVI, as  c o r o a s   de flores perenes simbolizam o renascimento. A forma circular indica perfeição divina no Cristianismo.

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C o r o a de Natal -

Nos tempos antigos, as  c o r o a s  de louros
eram um símbolo de triunfo e vitória. As  c o r o a s  de louros às vezes eram usadas pelos governantes na Grécia e na Roma antigas.

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Azevinho -

O azevinho é uma planta tradicional de inverno que também se tornou um motivo comum nas decorações de Natal. Semelhante às grinaldas, essas plantas perenes simbolizavam o renascimento para os pagãos e o seu uso passou para as tradições cristãs.

Fontes: (History) (BBC) (PBS) (Ranker) 

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