Caso recentemente tenha notado algumas mudanças de comportamento no seu cão, mas acha que estas alterações poderão estar a acontecer apenas porque ele deseja chama-lhe a atenção, fique a saber que poderá estar enganado.
Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina é o nome de uma doença que apresenta sintomas muito semelhantes àqueles que são atribuídos à doença de Alzheimer, podendo afetar fortemente a maneira como os cães se relacionam, mesmo com os donos.
Clique e fique a saber mais sobre esta doença que afeta os cães, assim como os tratamentos que podem melhorar a vida dos patudos.
Segundo o Dog Advertiser, a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina ou demência (como a doença também é conhecida) pode ter a genética como uma das causas.
Já o petMD refere que a acumulação de proteínas anormais e placas bacterianas no cérebro, causando sérios danos aos nervos, é uma das causas da doença.
Fique a conhecer alguns dos sintomas mais comuns que estão associados à Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina, que pode começar por uma simples mudança de comportamento por parte do seu patudo.
Caso nos últimos dias tenha notado que o seu cão pareça um pouco desorientado ou com tendência a ficar preso em alguns lugares, fique a saber que isso poderá ser um sinal de confusão cognitiva, um dos sintomas da doença.
Poderá existir algo de errado caso o seu cão esteja a trocar a noite pelo dia ou se apresentar uma mudança demasiado drástica na rotina de sono.
Deverá também ficar alerta com alguns comportamentos extremos. Caso o seu patudo tenha perdido o apetite ou, pelo contrário, esteja a comer mais do que o habitual, é sinal de que poderá haver uma disfunção.
Quando um cão 'bem ensinado' a não u r i n a r dentro de casa acaba por desobedecer a essa ordem, tal poderá não ser apenas um caso de birra. Poderá ser um indício da Síndrome de Disfunção Cognitiva Canina.
Mais um sintoma desta doença é quando um cão, que sempre foi ativo, perde a capacidade de executar tarefas ou de responder aos seus comandos.
Caso o seu patudo esteja muito desatento ou passe muito tempo a contemplar o céu ou algo parecido, é boa ideia levá-lo ao veterinário. Lembre-se de que a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina é apenas um de vários distúrbios neurológicos que podem afetar os cães.
Este é um dos sintomas mais comuns entre os cães que apresentam o distúrbio, sendo também o de maior proximidade com o Alzheimer que atinge os seres humanos. Falamos das falhas de memória.
Caso o seu cão não esteja a reconhecê-lo ou eventualmente não reconheça os seus familiares, amigos ou quem esteja sempre a conviver com ele, tal poderá ser um sinal da doença.
Poderá parecer contraditório, mas o mesmo animal que por vezes está contemplativo poderá vir a apresentar um comportamento de muita ansiedade e irritação, sintomas da disfunção.
Tal como mostra o Dog People, o diagnóstico da doença poderá ser muito difícil. Isto deve-se ao facto de muitas doenças apresentarem sintomas semelhantes.
De acordo com a publicação, Hindy Pearson, especialista em cães, afirmou que não existe um teste específico, mas os veterinários chegam a um diagnóstico após a execução de uma série de exames, que servem para descartar quaisquer outras doenças.
Caso o seu cão seja diagnosticado com a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina, precisará de incluir uma série de tratamentos e mudanças de hábitos na rotina do patudo. Só assim poderá garantir que este terá uma qualidade de vida melhor.
As atividades contribuem para o estímulo cerebral de um cão diagnosticado com a doença e podem ajudar no tratamento da mesma.
Uma delas poderá ser a atividade física, desde que seja devidamente orientada e recomendada pelo veterinário.
É fundamental que tenha paciência ao tentar estimular o funcionamento cerebral do seu cão. O patudo não deve ser forçado a realizar determinada atividade caso esteja sem vontade.
A alimentação adequada poderá ajudar no tratamento da síndrome. Segundo o Dog People, deverá dar prioridade a alimentos que sejam antioxidantes, ricos em ómega 3 e benéficos para a memória.
Lembre-se de que, mais do que nunca, o seu grande amigo depende de si e precisa de receber carinho, mesmo que algum sintoma da doença faça com que ele fique diferente.
Além do acompanhamento do veterinário, deverá fazer mudanças graduais na rotina, de forma a que o cão praticamente não se aperceba do tratamento. Isto vai ajudar o patudo a ficar mais calmo.
Além dos tratamentos ligados ao comportamento, diversos medicamentos poderão auxiliar. Tenha cuidado, uma vez que estes medicamentos devem ser administrados apenas sob orientação do veterinário.
Em determinados casos mais avançados da doença, alguns veterinários recomendam o acompanhamento psicológico, que poderá ser uma ótima alternativa para acalmar o patudo.
Alguns estudos mostram que cerca de 28 por cento dos cães com idades situadas entre os 11 e os 12 anos e 68 por cento com idades situadas entre os 15 e os 16 anos apresentam um ou mais sinais da síndrome.
Estes dados foram revelados pelo departamento de medicina veterinária da Universidade de Ohio. Referem-se a um estudo realizado pela Behavior Clinic da Universidade da Califórnia.
Tal como a doença de Alzheimer, não existe cura para a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina, sendo possível oferecer uma melhoria considerável na qualidade de vida do seu 'melhor amigo', caso os tratamentos existentes forem seguidos à risca e o patudo seja acompanhado por um especialista.
É óbvio que o melhor de todos os remédios é superar as limitações da doença e fazer dela um motivo para dar mais carinho ao seu cão.
Sabia que o seu cão pode ter Alzheimer?
Fique a saber mais sobre a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina
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Caso recentemente tenha notado algumas mudanças de comportamento no seu cão, mas acha que estas alterações poderão estar a acontecer apenas porque ele deseja chama-lhe a atenção, fique a saber que poderá estar enganado.
Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina é o nome de uma doença que apresenta sintomas muito semelhantes àqueles que são atribuídos à doença de Alzheimer, podendo afetar fortemente a maneira como os cães se relacionam, mesmo com os donos.
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