Seria capaz de passar um dia no lugar mais quente do planeta?

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Seria capaz de passar um dia no lugar mais quente do planeta? -

A Depressão de Danakil, na Etiópia, não parece pertencer ao planeta Terra. Na verdade, visitar este local é realmente uma experiência de outro mundo. O ponto mais baixo de África, o Danakil, é o local mais quente do planeta, com uma temperatura média anula superior a qualquer outro lugar da Terra.

A área, onde três placas tectónicas se juntam, alberga um vulcão ativo e também o povo Afar, com gerações que transportaram blocos de sal (como forma de moeda) ao longo de difíceis trilhas com caravanas de c a m e l o s, desde a Depressão de Danakil até às suas respetivas cidades. No entanto, como será passar um dia neste local quente e seco?

Clique na galeria e descubra mais sobre este fascinante e incrível local!

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Depressão de Danakil - Pode parecer de outro planeta, mas o Deserto de Danakil situa-se na Etiópia, com algumas partes na Eritreia e Djibouti.

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Muitas vezes apelidado de local mais quente da Terra - É um dos locais mais quentes e inóspitos do mundo, com vulcões, lagos de lava, fontes termais mortais e gêiseres que disparam água quente do chão.

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Duro para o corpo - O Sol queima a terra, com as temperaturas a atingirem os 60º C, enquanto o ar seco absorve a humidade dos lábios.

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O povo Afar chama o local de casa - Apesar de parecer quase impossível morar no local, este é habitado por pessoas que exploram a paisagem devido ao abundante sal.

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Mais quente devido à temperatura média anual -

O ambiente hostil tem uma temperatura média anual de 34.4ºC.

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Seco e baixo - Situado a 125 metros abaixo do nível do mar, este é um dos locais mais baixos do planeta, recebendo apenas entre 100 a 200 mm de chuva por ano.

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As cores têm um significado importante - Os deslumbrantes campos hidrotermais coloridos são resultado de uma combinação de lama, ferro, algas halofílicas e, mais importante, sal.

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O sal é o grande valor - Ao longo de séculos os comerciantes viajaram para a depressão em caravanas de c a m e l o s, com o objetivo de coletar sal da superfície da vasta bacia no deserto.

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É uma prática muito antiga - As caravanas partem para a Depressão de Danakil para procurar sal, extraí-lo e trazê-lo até à cidade.

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As planícies de sal - As caravanas de c a m e l o s são levadas até às planícies de sal.

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A economia - Berhale, em Afar, é uma das diversas cidades da Etiópia cuja economia gira à volta do comércio de sal. As caravanas de c a m e l o s passam a noite no centro, antes de viajarem no dia seguinte.

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É necessário uma boa noite de sono - Os comerciantes de sal e os respetivos animais descansam no desfiladeiro, preparando-se para a jornada que decorrerá num ambiente hostil.

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Com pouca bagagem - Os residentes adaptaram-se às condições climáticas, por isso precisam de menos comida e água do que as outras pessoas, refere a BBC.

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Início antecipado - Ao amanhecer, durante as horas mais frias, a caravana inicia a jornada.

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Uma rota antiga - Diversas gerações passaram com os c a m e l o s pela Depressão de Danakil em busca de sal.

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É preciso trabalhar depressa quando é encontrado sal - Os trabalhadores cortam e empacotam a maior quantidade de sal antes de darem início à viagem de regresso, que dura dois dias.

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É trabalho duro - O trabalho é realizado sob um calor implacável.

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O desolado local oferece vida - Quanto maior for a quantidade de sal extraído e transportado, maior será a quantia que estes trabalhadores receberão. Desta forma poderão regressar mais tarde para a viagem seguinte.

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Uma bela oferta da terra - As lajes de sal são belas, mas parecem menos bonitas aos olhos de quem tem de levá-las para casa.

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Habilmente modeladas - As lajes de sal extraídas conferem uma geometria distinta à terra.

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Hora da comida - Os c a m e l o s têm a hipótese de relaxar enquanto os homens extraem o sal.

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De regresso ao trabalho - Os c a m e l o s costumam ser carregados com sal para depois começarem a viagem de regresso.

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Uma miragem? - A caravana leva dois dias a chegar à cidade de Berhale, onde o produto será descarregado e vendido.

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Entretanto em outras partes do mundo... - Milhões de pessoas usam sal na comida sem desconfiarem de onde este possa ter vindo.

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Negócio de família - Abdul Mohammed (na imagem), um reformado comerciante de sal, que exerceu a profissão durante 25 anos, antes de passar o negócio para os filhos.

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Tempo para descarregar - Os trabalhadores descarregam incansavelmente os pedaços de sal dos c a m e l o s, na cidade de Berhale.

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Empilhar e vender - Lajes de sal empilhadas num armazém da Associação de Sal de Berahile, em Berhale.

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Pronto para o mercado - Os comerciantes recebem o pagamento das associações de sal.

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Cortado e refinado - Os trabalhadores preparam as barras de sal para venderem-nas no mercado, na cidade de Mekele. É possível encontrar simples barras de sal à venda em diversas lojas da cidade.

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