A polémica é uma parte bem documentada da história da Eurovisão. Curioso? Clique para saber mais sobre os dramas que têm rodeado o Festival da Eurovisão ao longo da história.
A banda italiana de glam rock Måneskin, que ganhou o prémio principal pela sua canção Zitti e buoni, em 2021, envolveu-se numa controvérsia muito rock 'n' roll depois de as imagens da cerimónia da Grande Final parecerem sugerir o uso de droga a alguns telespectadores. Mais especificamente, uma foto viral mostra o vocalista Damiano David inclinado para a frente com a cabeça próxima ao tampo da mesa, levando os espectadores a sugerir que ele estava a cheirar uma linha de cocaína
Numa conferência de imprensa após a cerimónia, a banda negou veementemente as acusações e explicou que David estava a inspecionar vidros partidos no chão, o que foi posteriormente confirmado pela European Broadcasting Union. Mesmo assim, os boatos persistiram e David ofereceu-se para fazer um teste de drogas para esclarecer as coisas.
A banda também publicou um comunicado que dizia: “Estamos realmente chocados com o que algumas pessoas estão a dizer sobre Damiano usar drogas. Somos realmente CONTRA drogas e nunca usamos cocaína. Estamos prontos para fazer o teste, porque não temos nada a esconder", de acordo com o Hollywood Reporter*.
Alguns comentadores não concordaram com a participação de Israel, em 2007. O país foi representado pelos Teapacks, com o tema 'Push the Button'.
Dana International quebrou diversas barreiras ao tornar-se na primeira vencedora transgénero do concurso. A participante israelita foi recebida calorosamente em Birmingham, mas nem todos viram com bons olhos a sua participação.
Oficiais israelistas condenaram a atuação e o grupo ficou na 22ª posição. No entanto, o grupo era constituído por jornalistas que participaram no concurso de forma satírica.
Os ABBA destacaram-se em 1974, com o tema vencedor 'Waterloo'. No entanto, o português Paulo de Carvalho participou com um tema que estava envolvido numa série situação política.
'E Depois do Adeus', tema de Paulo Carvalho, foi o tema utilizado para dar início à revolução do 25 de abril, em 1974.
No ano seguinte, a cantora israelita Ilanit ficou na quarta posição, com o tema 'Ey Sham'. Aguns rumores referiam que a cantora teria usado um colete à prova de balas. A Time revelou que alegadamente foram dadas instruções aos membros do público, para que estes se mantivessem sentados, de forma a que não corressem o risco de virem a ser baleados.
Wogan não foi o único britânico a afirmá-lo. Uma sondagem da YouGov mostrou que 75 por cento dos britânicos concordavam que o evento era baseado em conotações políticas e que alguns países não tinham qualquer hipótese de vir a vencê-lo.
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As maiores controvérsias da Eurovisão
A grande final realiza-se no dia 14 de maio
Música Controvérsia
A cerimónia pretende ser apolítica, mas as relações da Europa são sempre expostas no palco da Eurovisão. Países aliados votam uns nos outros, países rivais viram a cara e algumas mensagens subliminares sempre parecem escorregar para as letras de alguém. O burburinho em torno da Eurovisão de 2019 foi sobre a Islândia agitar bandeiras palestinas durante a transmissão ao vivo, gravada na cidade anfitriã de Tel-Aviv. Então, em 2020, embora o certame tenha cancelado devido à pandemia de coronavírus, a Hungria saiu da competição sem citar qualquer motivo oficial (embora fosse amplamente suspeitado que tal se tenha devido ao governo de extrema-direita do país e à imprensa que via a Eurovisão como 'muito amigável para LGBTQ's. '). Agora, em 2022, a Rússia foi oficialmente proibida de competir após o contínuo ataque militar do país contra a Ucrânia.
A polémica é uma parte bem documentada da história da Eurovisão. Curioso? Clique para saber mais sobre os dramas que têm rodeado o Festival da Eurovisão ao longo da história.