Há quem procure visitar praias, montanhas, marcos históricos ou museus. No entanto, o turismo negro oferece uma realidade que tem reunido cada vez mais adeptos. Pelo menos a julgar pelo número de atrações do género que existem. Cemitérios, memoriais de guerra, antigas prisões e até locais onde ocorreram desastres naturais. A lista é longa e interessados parecem não faltar.
Clique na galeria e fique a a conhecer as mais populares e mórbidas atrações do turismo negro.
Este é o maior local de assassinatos em massa da história da Humanidade. Estima-se que 1.1 milhões de pessoas tenham morrido no local, mais do que em qualquer outro campo de concentração. Visitar Auschwitz é uma experiência comovente.
Esta capela medieval encontra-se muito perto da cidade de Kutna Hora. Aventure-se a visitar o local, onde se encontam mais de 40 mil ossos humanos a decorar o interior.
Outrora a capital da próspera ilha caribenha de Montserrat, Plymouth foi enterrada por cinzas e detritos vulcânicos, após a erupção do vulcão Soufrière Hills, em 1997. É uma espécie de Pompeia dos tempos modernos.
A ondulação da terra, que marca o contorno das trincheiras, não deixa esquecer a realidade da Primeira Guerra Mundial, um conflito que envolveu milhões de pessoas.
É o local de descanso eterno das 250 mil vítimas do genocídio contra os Tutsi. O local também presta homenagem às pessoas que morreram no sangrento conflito de 1994. Estima-se que tenha sido mais de um milhão de vítimas mortais.
Frequentemente descrita como 'Mar de Árvores', devido ao verde da paisagem que a compõe, a floresta de Aokigahara situa-se no Monte Fuji. É extremamente conhecida por ser o segundo local do mundo onde ocorrem mais suicídios. São várias as vezes em que os visitantes avistam cadáveres no local.
Até mesmo durante o verão parece existir uma atmosfera perturbadora neste local. Foi a 13 de de fevereiro de 1962 que cerca de 38 homens do clã McDonald foram assassinados por forças governamentais, naquilo que ficou conhecido como o Massacre de Glencoe. Durante o inverno torna-se num destino extremamente sombrio.
Esta prisão foi usada pelas forças militares nazis e também soviéticas ao longo de grande parte do século XX. Mais tarde, a prisão foi convertida num museu e quem o visita pode ter uma ideia de como era a vida atrás das grades.
Foi em 1944, que as tropas Nazis avançaram sobre esta comunidade francesa. Os militares alemães acreditavam que os habitantes locais pertenciam à Resistência e por isso assassinaram-nos a todos. No total, foram assassinadas 642 pessoas.
A antiga cidade romana ficou enterrada por baixo de vários destroços e cinzas vulcânicas após a erupção do vulcão Vesúvio, no ano de 79 a.E.C.
Dezenas de assustadoras bonecas adornam as árvores desta ilha situada nos canais de Xochimilco, perto da Cidade do México. Há quem diga que estas bonecas, que foram ali colocadas pelos locais, estão possuídas com espíritos de várias meninas que morreram afogadas nas águas dos canais.
Quase 2 milhões de combatentes perderam a vida, ficaram feridas ou foram capturadas na sangrenta Batalha de Estalinegrado. Rebatizada Volgogrado, com este museu a cidade presta homenagem ao maior confronto da Segunda Guerra Mundial. Este fica próximo das ruínas de um antigo moinho, um dos poucos edifícios que sobreviveu ao confronto.
Vlad, o Empalador, o guerreiro bárbaro do século XV que inspirou a história de Drácula, criada por Bram Stoker, ordenou a reparação e o fortalecimento desta cidadela, que situa-se no alto do Monte Cetatea.
Este local de culto, situado na cidade de Évora, conta com os esqueletos de cerca de 5 mil monges. À entrada pode ler-se "nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos".
Originalmente criado para manter prisioneiros políticos, Dachau, nos arredores de Munique, foi o primeiro campo de concentração nazi a abrir portas na Alemanha, em 1933.
A Batalha de Belchite, em Aragão, ocorreu nos meses de agosto e setembro de 1937, durante a Guerra Civil de Espanha. A cidade foi completamente destruída, mas Francisco Franco ordenou que as ruínas fossem deixadas intocadas.
Não se esqueça de olhar para cima quando chegar à trilha da montanhosa província de Sagada. Dezenas de caixões encontram-se suspensos das falésias. Alguns têm centenas de anos, enquanto outros foram lá colocados há apenas alguns anos. No entanto, todos estão ocupados.
Escondido na floresta da Sibéria Ocidental encontra-se este antigo campo soviético de trabalhos forçados. Atualmente é um memorial e também um museu.
Esta cidade já contou com vários habitantes, no entanto, em 1993, durante a Guerra de Nagorno-Karabakh, a população abandonou o local. Os edifícios encontram-se em ruínas e o local é muito visitado por quem procura por sucata ou qualquer outro tipo de objeto de valor. A entrada no local é proibida.
Datado do final do século XIX, este cemitério em Athens, no Ohio, é o local do descanso final dos pacientes do Athens Lunatic Asylum. O hospital psiquiátrico é relembrado pelos seus procedimentos questionáveis, como as lobotomias. Existe o relato de várias ocorrências paranormais nas imediações.
Um dos episódios mais sombrios da Guerra do Vietnam ocorreu a 16 de março de 1968, quando as tropas norte-americanas mataram cerca de 500 civis vietnamitas, no Massacre de My Lai. Há um memorial na aldeia vizinha de Tịnh Khê.
É nas profundezas da capital francesa que pode ser encontrado um sistema de túneis repletos de caveiras e ossos. Estas catacumbas marcam o local de descanso eterno de cerca de seis milhões de parisienses. originalmente transferidos de cemitérios que estavam lotados, no século XVIII.
As mórbidas atrações do turismo negro
São locais onde ocorreram tragédias, mortes ou onde houve destruição
VIAGEM Destinos
Há quem procure visitar praias, montanhas, marcos históricos ou museus. No entanto, o turismo negro oferece uma realidade que tem reunido cada vez mais adeptos. Pelo menos a julgar pelo número de atrações do género que existem. Cemitérios, memoriais de guerra, antigas prisões e até locais onde ocorreram desastres naturais. A lista é longa e interessados parecem não faltar.
Clique na galeria e fique a a conhecer as mais populares e mórbidas atrações do turismo negro.