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O que é uma pandemia? - De acordo com o dicionário Merriam Webster, uma pandemia é “um surto de uma doença que ocorre numa ampla área geográfica e normalmente afeta uma proporção significativa da população”.

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Doenças existentes - Existem muitos tipos diferentes de doenças que são transmitidas e atacam o corpo de maneiras diferentes. Algumas com as deve estar familiarizado(a) são ébola, COVID-19, varíola, malária e gripe.

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Como acontecem? - As doenças são frequentemente transmitidas por animais. Muitas doenças já existem no mundo animal e passam para os humanos através do consumo da sua carne. Por exemplo, há a teoria de que a COVID-19 teve origem em morcegos.

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Mutação genética -

Quando as doenças chegam aos humanos, é a sobrevivência do mais apto. A doença sofre mutações genéticas aleatórias para produzir uma nova variante. Se a mutação for mais bem-sucedida do que a original, ela espalhar-se-á por mais pessoas.

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Como nos costumamos livrar delas? - O método usual tem sido isolar as pessoas que estão doentes das outras para prevenir o contágio. Em conjunto, os cientistas tentam criar uma vacina para nos protegermos de novas infeções.

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Vacinas - Poderá pensar que a vacinação e o isolamento são a resposta. No entanto, as vacinas demoram muito tempo a serem desenvolvidas e distribuídas. Já para não falar no problema com a produção e mutações. Não podem ser a única resposta.

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Sobrepopulação - Nos últimos cem anos, a população mundial mais do que quadruplicou. Devido ao contacto mais próximo e menos espaço, é mais fácil para as doenças contagiosas se espalharem entre nós.

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Tecnologia exponencial - Também corremos mais risco de doenças por causa da tecnologia exponencial. Isto é quando a tecnologia melhora a um ritmo extremamente rápido. Por exemplo, o primeiro computador Apple foi lançado em 1976. Cerca de 45 anos depois, temos dispositivos de tecnologia incrivelmente mais avançados.

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Biologia sintética - A tecnologia exponencial é relevante porque o campo da biologia sintética está a expandir-se extremamente rápido. Biologia sintética é a área da biologia que trata da reengenharia de organismos para uma finalidade específica, seja ela boa ou má.

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Biologia sintética - O crescimento exponencial da biologia sintética significa que pode ser possível em algumas décadas recriarmos uma doença num laboratório de escola secundária. De momento, apenas os melhores virologistas conseguem fazê-lo, mas no futuro até as crianças conseguirão.

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Boas intenções de cientistas - Os cientistas que trabalham na biologia sintética muitas vezes estão no topo da sua área e têm boas intenções. Podem querer reproduzir um vírus de uma forma mais perigosa, a fim de o estudar para nos prepararmos para o futuro.

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Alto nível de biossegurança - Os laboratórios em que se fazem experiências com vírus costumam ter um nível de biossegurança muito alto. No entanto, não importa quão alta seja a segurança ou quão bem-intencionados os cientistas sejam, é sempre possível haver uma fuga.

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Fugas acidentais - Um exemplo importante de laboratórios biológicos que não são totalmente seguros é o surto de varíola de 1978 no Reino Unido. Mesmo com a doença quase erradicada, Janet Parker (1938–1978), fotógrafa médica, contraiu-a num laboratório e faleceu. O laboratório tinha o mais alto nível de segurança possível.

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Fugas intencionais -

Os sistemas de segurança dos laboratórios têm em mente as fugas não intencionais. No entanto, é muito possível que também haja fugas intencionais.

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Quem faria isso? - Embora o mundo não esteja a transbordar de pessoas malévolas, existem algumas com severos problemas mentais. Neste segmento da sociedade, também existem aqueles que querem levar outros com eles quando morrem.

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Tiroteios em massa - Essa pequena percentagem da população contém as pessoas que executam tiroteios em massa e despenham aviões propositadamente. Querem levar muitas vidas com eles quando morrerem. Alguns fazem-no, mas apenas na medida em que a tecnologia permite.

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Futuro - No futuro, com o avanço da biologia sintética, será provavelmente possível a alguém desenvolver a sua própria doença num ambiente não laboratorial. É muito possível que, em vez de usar uma arma para infligir danos, esse grupo de pessoas possa libertar um agente patogénico.

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Internet - Hoje em dia já é possível obter os códigos genéticos de alguns vírus mortais na Internet. Ainda que de momento a tecnologia ainda seja deficitária, é só uma questão de tempo até que os laboratórios não sejam mais necessários para transformar o código em matéria.

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Otimismo -

Apesar destes factos, não há razão para ficarem em pânico. Com o sistema de implementação correto, será possível aos humanos protegerem-se contra futuras pandemias.

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Como nos podemos proteger - É necessária uma solução multifacetada. O autor Rob Reid sugere que tentemos emular a imunidade do corpo humano quando este encontra um patogeno.

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Ciência médica - Primeiro, o mundo precisa de investir uma grande quantidade de dinheiro em investigação e desenvolvimento de tecnologias de proteção contra doenças. No momento, existem poucos mecanismos que verificam regularmente a presença de patogenos no ar nos organismos.

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Serviço médico - Se houver um esforço significativo, dentro de alguns anos será possível verificar os seus padrões de respiração com seu telemóvel. Os cientistas também podem testar regularmente o ar em busca de doenças.

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Ciência médica - Se houver mais sensores juntamente com um banco de dados internacional que registe todos os diferentes códigos genéticos de ADN, então teremos uma melhor oportunidade de descobrirmos uma doença antes que seja tarde demais.

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Saúde mental -

Também é importante garantir que o menor número possível de pessoas se sinta mal-amada e desprotegida quando sofre de uma doença mental. São essas pessoas que frequentemente causam catástrofes. Se forem cuidadas, é menos provável que isso aconteça. Isso não quer dizer, no entanto, que não haja outras potenciais motivações por trás desses ataques (ou seja, financeiras, políticas, etc.).

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Ética da biologia sintética - A compreensão da gravidade da situação precisa de estar arreigada na ética da biologia sintética. Não pode mais ser apenas uma nova ciência empolgante, sem regras e regulamentos.

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Ética da biologia sintética - Todos precisam de perceber o potencial da biologia sintética e tratá-la com respeito. Isso significa que aqueles que desejam trabalhar com ela devem ser detalhadamente examinados por um conselho profissional.

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Ética da biologia sintética - Os laboratórios que realizam investigação em biologia sintética também devem ser vigiados por uma autoridade apropriada para garantir que não há deslizes intencionais e não intencionais. Isso não quer dizer que a investigação em biologia sintética deva ser interrompida. A nova vaga da biologia está a chegar, quer gostemos ou não. O importante é integrá-la na infraestrutura adequada para manter a segurança.

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Imaginação -

Talvez tudo isto pareça um pouco rebuscado. No entanto, é impossível estarmos preparados para o pior se não o imaginarmos primeiro. O pior cenário é sempre uma possibilidade e, neste caso, pode ser uma inevitabilidade se não nos protegermos.

Fontes: (Ars Technica) (Scientometrics) (Bloomberg)

Veja também: Como saltam os vírus de animais para humanos?

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