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O que é demais? -

Kristy Goodwin, uma especialista em bem-estar digital, tem ótimas dicas sobre o assunto. Em primeiro lugar, é útil examinar quanto tempo é aceitável e quanto tempo é demais.

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Bebés e crianças pequenas não precisam de ecrãs -

Até aos 18 meses, é geralmente aceite que as crianças não devem olhar para ecrãs.

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Cérebros em desenvolvimento -

Os seus cérebros ainda se estão a desenvolver a um nível muito primitivo, e o ruído e a estimulação que normalmente recebem dos ecrãs podem ser demasiado intensos.

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Pode ser prejudicial -

De acordo com Goodwin, é muito prejudicial para crianças e bebés. As suas mentes são vulneráveis neste estágio.

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Entre os dois e os cinco -

Entre dois e cinco anos de idade, é recomendado que as crianças não fiquem em frente a ecrãs durante mais de uma hora por dia.

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Monitorize o tempo ao ecrã -

As crianças com seis anos ou mais precisam de ser monitorizadas de perto. Se não tiverem supervisão, tenderão a passar demasiado tempo ao ecrã, o que interfere com o sono e a aprendizagem.

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Os ecrãs roubam tempo àquilo de que as crianças precisam -

Goodwin afirma que: “Os estudos confirmam que as crianças têm sete necessidades básicas: relacionamentos, linguagem, sono, brincadeira, atividade física, nutrição e competências de funções executivas. E o tempo excessivo com ecrãs pode corroer as oportunidades para que essas necessidades básicas sejam satisfeitas."

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Cerca de 85% do cérebro desenvolve-se antes dos três anos de idade -

“Esta é uma preocupação particular para bebés e crianças cujos cérebros se estão a desenvolver rapidamente. A ciência diz-nos que 85% da arquitetura do cérebro é estabelecida antes dos três anos!”

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Dê o exemplo -

Ser um modelo positivo é provavelmente a coisa mais eficaz que um pai pode fazer. Dessa forma, a criança vai reconhecer por si mesma que estar sempre a olhar para um ecrã não é normal.

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Desligue os ecrãs de vez em quando -

Os pais podem, de vez em quando, afastarem-se do computador, largar o iPad, desligar o telefone e desligar a TV.

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As crianças são um produto do seu ambiente -

As crianças são, em todos os sentidos, um produto do seu ambiente. Se ambos os pais passarem muito tempo a ler, geralmente os filhos também serão ávidos leitores.

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Limite o tempo de uso com um tempo específico -

Antes de as deixar ligar um ecrã, deve ser estabelecido previamente uma hora para ser desligado.

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Evite birras -

Desta forma, elimina a possibilidade de a criança e os pais discutirem se é ou não hora de o desligar porque já têm um acordo.

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Marcadores apropriados para limitar o tempo ao ecrã -

As crianças um pouco mais novas devem ter um tempo limitado de uma forma que não incorpore o tempo. Por exemplo, deve dizer-lhes que podem jogar uma missão ou assistir a um episódio.

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As crianças perdem a noção do tempo -

Os jogos e programas de TV são estimulantes de forma não natural, mexendo com os sistemas de recompensa neural das crianças, que perdem a noção do tempo.

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As crianças não entendem bem o conceito do tempo -

A maioria das crianças com menos de seis anos, especificamente, não tem uma boa compreensão conceptual do tempo, por isso está a convidar uma birra se definir limites em termos de tempo com elas. A menos que o seu filho seja um génio, é melhor não estabelecer limites de tempo.

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Limites -

Além disso, em vez de dar limites de tempo vagos, é sempre melhor definir horários específicos em que as crianças podem usar os ecrãs. Por exemplo, podem não ter permissão para os usar depois das 20h.

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Ponha-os lá fora -

Uma vez que não pode esperar que as crianças larguem os ecrãs e passem tempo no exterior de livre vontade, deve programar-lhes tempo de brincadeira fora de casa.

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A Natureza cura e acalma a mente -

A Natureza recalibra o cérebro e acalma as pessoas — isso está comprovado cientificamente. Para que os seus filhos tenham saúde e evitem hábitos prejudiciais (falta de atividades ao ar livre e exercício), faça atividades com eles ao ar livre.

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Tudo é feito em ecrãs hoje em dia -

É muito importante observar o que elas fazem com os dispositivos eletrónicos. Há uma grande diferença entre jogar durante sete horas seguidas e fazer os TPC, usar o chat com os amigos ou ler.

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Exposição a conteúdo pesado ou impróprio -

Quando as crianças atingem uma certa idade, é bom elas saberem o que está a acontecer no mundo (pelo menos em parte). No entanto, não devem consumir notícias o dia inteiro.

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Os adolescentes precisam de rotina -

A rotina é muito importante para os adolescentes, assim como ter uma passatempo criativo para lidar com a turbulência emocional própria dessas idades.

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Ecrãs e sono não combinam -

Uma das maneiras mais eficazes de melhorar a qualidade do sono é pôr de lado os ecrãs muito antes da hora de dormir.

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A hora da refeição como um período sem ecrãs -

Outra regra simples é simplesmente pôr de lado os ecrãs à hora das refeições. Os relacionamentos são a coisa mais importante para a nossa saúde e felicidade, e vale a pena investir nisso em qualquer idade. Além disso, as refeições sem ecrãs são muito importantes para as crianças aprenderem a socializar.

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Uso responsável de tecnologia -

Caso não tenha percebido, os ecrãs estão aqui para ficar. Nesta fase, trata-se de aprender a conviver com eles, usando-os de forma saudável e responsável.

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As crianças precisam de ser ensinadas -

Os pais precisam de ajudar e ensinar os filhos quanto à tecnologia à medida que crescem, com base no seu estado de desenvolvimento, além de reduzirem riscos.

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Existem ferramentas e serviços que ajudam -

Algumas aplicações permitem bloquear certos sites, por exemplo. Existem ferramentas e conselhos de especialistas por aí para ajudar.

Fontes: (Children and Screens) (The Healthy Mummy)

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