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Ouriço-do-mar -

Os ouriços-do-mar são um grupo de animais marinhos que vivem no fundo do oceano e são conhecidos pelo seu exterior espinhoso e grande variedade de cores. Embora não tenham olhos, reagem à luz de várias maneiras diferentes. Às vezes, contraem os seus espinhos, movem-se em direção ou para longe da luz e até mudam de cor.

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Ouriço-do-mar -

Os investigadores descobriram que os ouriços-do-mar roxos têm vários genes relacionados com o desenvolvimento da retina. As extremidades dos seus pés tubulares também são cobertas de opsinas. As opsinas são as mesmas proteínas sensíveis à luz encontradas no olho humano. Quando a luz chega a uma proteína opsina, esta muda de forma, causando um tipo de reação reflexiva. No caso do ouriço-do-mar, causa movimento ou mudança de cor.

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Borboleta cauda-de-andorinha -

Estas borboletas japonesas não vêem com os olhos. Na verdade, vêem com a cauda! Mais especificamente, têm dois foto-recetores sensíveis à luz na extremidade dos abdómenes, perto dos órgãos reprodutivos.

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Borboleta cauda-de-andorinha -

Os foto-recetores são essenciais para a reprodução. As borboletas macho e fêmea copulam de costas uma para a outra e usam os foto-recetores para garantir que estão alinhados. A cauda da andorinha fêmea também os usa para localizar folhas onde possa colocar os ovos.

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Tetra mexicana -

Existem duas formas de peixe tetra mexicano: o tipo que vive na superfície e tem olhos, e os que habitam as cavernas, que perderam os olhos ao longo de milhões de anos de evolução.

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Tetra mexicana -

O peixe tetra mexicano cego vive em águas dentro de cavernas escuras, portanto a sua necessidade de visão diminuiu com o tempo e simplesmente desenvolveu-se sem eles. Também produzem menos pigmento na pele e perderam a maior parte da sua cor, ao contrário dos seus primos que vivem à superfície.

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Polvo -

Os polvos têm olhos grandes e boa visão, mas os seus olhos não conseguem ver cor. Independentemente disso, são capazes de mudar a cor da pele para combinar com quase qualquer fundo e camuflar-se. São mestres do disfarce, mas como fazem eles isso se não distinguem cores?

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Polvo -

Os polvos têm uma grande quantidade de proteínas opsinas sensíveis à luz na sua pele para os ajudar a detetar a luz. A sua pele também está cheia de cromatóforos. Os cromatóforos são sacos elásticos de pigmento que lhes permitem mudar de cor.

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Choco -

Os chocos também são daltónicos, mas podem mudar a sua aparência e camuflar-se. Parecem usar uma combinação de proteínas opsinas e cromatóforos na pele para percecionarem as cores ao seu redor e camuflarem-se.

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Lula -

Outra criatura semelhante é a lula. Quando se trata dos talentos de mudança de cor do polvo, do choco e da lula, os cientistas ainda não sabem exatamente como funcionam. Uma coisa, entretanto, é certa: conseguem imitar perfeitamente as cores à sua volta, mas fazem-no certamente a ajuda dos olhos.

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Toupeira-nariz-de-estrela -

A toupeira-nariz-de-estrela é uma das criaturas de aparência mais estranha que provavelmente encontrará nas florestas e pântanos da América do Norte. Este animal do tamanho de um hamster tem um apêndice em forma de estrela no focinho, que usa para tatear o caminho no escuro. As "gavinhas" carnudas podem atingir 13 áreas diferentes de uma vez, permitindo ao animal efetivamente orientar-se.

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Escorpião -

Os escorpiões são aracnídeos noturnos que tentam sempre evitar a luz. São geralmente encontrados abrigados sob pedras, em fendas ou na bota de uma pessoa azarada! Têm dois olhos na cabeça e podem ter até cinco pares de olhos menores. Poder-se-ia pensar que isso seria mais do que suficiente no que tocas a necessidades visuais, mas acredita-se que também conseguem detetar a luz com a pele.

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Escorpião -

A maioria dos escorpiões tem um exoesqueleto preto escuro ou âmbar. No entanto, conseguem tornar-se turquesa brilhante quando banhados por certos tipos de luz ultravioleta. Têm moléculas fluorescentes na pele que reagem à luz ultravioleta, o que pode ser uma característica evolutiva para assustar predadores. Estudos preliminares também sugerem que os escorpiões conseguem detetar a luz mesmo quando todos os seus olhos estão tapados.

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Proteus -

O proteus é uma salamandra europeia que vive em cavernas. Não precisa de olhos devido ao ambiente escuro e desenvolveu outras maneiras de sobreviver. Consegue cheirar as suas presas quando caça e consegue até detetar a qualidade da presa devido ao seu nariz sensível.

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Proteus -

Acredita-se que também tenha desenvolvido a capacidade de detetar campos elétricos e magnéticos. Os proteus têm uma esperança de vida de até 100 anos.

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Hidra -

As hidras são parentes minúsculos das medusas. Têm pequenos corpos tubulares e finos tentáculos que irradiam da cabeça. Prendem-se geralmente a ervas daninhas no mar e comem criaturas marinhas ainda menores, como pulgas d'água. Os seus tentáculos, que servem para picar as suas presas, também são cobertos por proteínas de opsina.

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Hidra -

Os estudos mostram que as hidras picam com mais força com pouca luz do que com luz forte. Os cientistas acreditam que isso ocorre porque elas evoluíram para se sentirem mais seguras quando expostas a mais luz, enquanto a luz fraca sugere sombras e é mais provável que abriguem um predador real.

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Lagostim cego -

O lagostim cego é encontrado no subsolo nas cavernas do Missouri. É translúcido e cego devido à falta de exposição à luz. Move-se e sente as suas presas com a ajuda das suas longas antenas.

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Caranguejo-das-cavernas albino cego -

O nome do caranguejo das cavernas albino cego é mais ou menos auto-explicativo! Este caranguejo cego que vive em cavernas vive no subsolo há milénios, o que levou à sua perda de visão e cor. Um facto interessante é que na verdade é uma lagosta muito pequena e não um caranguejo!

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Caranguejo-das-cavernas albino cego -

O caranguejo-das-cavernas albino cego pode ser encontrado nas cavernas de Jameos del Agua em Lanzarote em Las Palmas, Espanha.

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Lagarto-verme -

O lagarto-verme é um réptil sem olhos, orelhas e membros. Enterra-se na lama e na areia de cabeça e passa a maior parte da vida no subsolo como um verme. Evoluiu de forma diferente de outros lagartos, tendo perdido os seus membros e olhos para melhor se adaptar ao seu estilo de vida subterrâneo.

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Lagarto-verme -

Os lagartos-vermes ainda estão a evoluir, no entanto, e ainda podem ser encontrados olhos e orelhas rudimentares debaixo da pele.

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Salamandra cega do Texas -

A salamandra cega do Texas é outro animal que evoluiu sem olhos como resposta ao ambiente. Vive em águas subterrâneas no Aquífero Edwards, perto de San Marcos, Texas.

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Salamandra cega do Texas -

A salamandra cega já não tem olhos funcionais, apenas dois pontos pretos sob a pele onde os olhos costumavam estar. Caça as suas presas ao sentir o seu movimento na água através da ondulação.

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Camarão do Kentucky -

O camarão do Kentucky só pode ser encontrado na área de Mammoth Cave, em Kentucky. Evoluiu sem olhos graças ao seu habitat escuro nas cavernas e sobrevive alimentando-se de minúsculos organismos na água. Infelizmente, está agora em perigo devido à água subterrânea contaminada que entra nas cavernas.

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Anémona do mar -

As anémonas do mar são animais marinhos da mesma família da hidra e da medusa. Consistem principalmente numa boca rodeada de tentáculos! Tendem a ficar num lugar e a picar qualquer presa que passe por acaso. Se sentirem perigo, podem mudar completamente a sua forma e retrair todos os seus tentáculos.

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C. Elegans -

A C. Elegans (Caenorhabditis elegans) é uma minúscula criatura parecida com um verme que vive na escuridão total do solo. Os cientistas sempre presumiram que não conseguiam detetar luz porque não têm olhos e vivem num ambiente totalmente privado de luz.

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C. Elegans -

Mas quando lhe apontaram uma lanterna, ela começou a afastar-se lentamente da luz. Quando direcionaram a luz para a sua cauda, começou a avançar lentamente. Foram encontradas na criatura células que contêm uma proteína fotossensível chamada LITE-1. Acredita-se a C. Elegans evoluiu para detetar e evitar a luz, já que não consegue sobreviver no solo escuro durante muito tempo.

Fontes: (Scientific American) (Mom.com)

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