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O guarda-sol dobrável mais antigo de sempre -

O exemplo mais antigo existente de aparentes guarda-sóis desmontáveis aparece no registo arqueológico por volta de 2310 a.E.C., mostrando Sargão da Acádia. A foto mostra uma estela (laje de pedra com inscrições) com Sargão liderando uma procissão seguida por um criado segurando um guarda-chuva real (centro) e uma procissão de dignitários segurando armas. Sargão foi o primeiro governante do império acadiano.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 2.0)

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Mesopotâmia -

Relevo de pedra calcária do Palácio de Senaqueribe, Nínive, 700–692 a.E.C. O rei da Assíria é representado na sua carruagem puxada por homens. Um criado segura um guarda-sol ou guarda-chuva sobre a cabeça do rei, com guardas armados a seguir a carruagem.

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Antiguidade -

Na Grécia antiga, a sombrinha (skiadeion) era um acessório indispensável para uma dama da moda no final do século V a.E.C. Também há referências frequentes ao guarda-sol nos clássicos romanos; era considerado uma honra para as criadas segurarem-no sobre a cabeça das suas senhoras.

(Foto: Wikimedia/CC BY 3.0)

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Pérsia -

Na Pérsia (atual Irão), o guarda-sol é repetidamente encontrado na obra entalhada de Persépolis. Na foto, há um relevo do rei persa Xerxes I (485–465 a.E.C) neste local arqueológico perto de Shiraz.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

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Índia Antiga -

O Mahabharata, um poema épico em sânscrito da Índia antiga, relata uma lenda onde um guarda-chuva é solicitado por um arqueiro habilidoso para proteção contra o sol quente. O texto foi escrito durante o início do período Gupta, por volta de 320 E.C.

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O Livro de Han -

O Livro de Han é uma história da China concluída em 111 E.C. Contém uma referência a um guarda-chuva dobrável, mencionando o seu uso no ano 21 E.C.

(Foto: Wikimedia/CC BY 3.0)

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O guarda-chuva real de nove camadas -

O guarda-chuva real de nove camadas é considerado o mais sagrado e antigo dos objetos reais da Tailândia. A foto mostra um exemplo sobre o Trono Phuttan Kanchanasinghat no Salão do Trono Amarin Winitchai, no Grande Palácio de Banguecoque.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

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Século XVII -

Guarda-chuvas e guarda-sóis foram incorporados na arte do século XVII. Na foto, um detalhe de São Carlo Borromeo administrando a Sagrada Comunhão às Vítimas da Peste em 1576 pelo pintor italiano Sigismondo Caula (1637–1713).

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"Robinson Crusoe" -

No romance Robinson Crusoe de Daniel Defoe, publicado em 1719, Crusoe constrói o seu próprio guarda-chuva com peles de animais, imitando aquelas que viu serem usadas no Brasil.

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Jonas Hanway (1712–1786) -

O uso de guarda-chuva ou sombrinha era invulgar na Inglaterra durante a primeira metade do século XVIII. Curiosamente, no entanto, Jonas Hanway, o fundador dos asilos de Madalena, é considerado o primeiro londrino do sexo masculino a carregar um guarda-chuva (seguindo as mulheres que começaram a usar guarda-chuvas em meados do século XVII).

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Samuel Fox (1815–1887) -

O industrial e empresário britânico Samuel Fox é responsável pela invenção do guarda-chuva com armação de aço em 1852. No final do século XIX, a seda estava a ser substituída pelo algodão. No século XX, o plástico e o nylon eram usados mundialmente por fabricantes de guarda-chuvas.

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Uso em propaganda -

No início do século XX, o desenho do guarda-chuva estava a ser usado em propaganda eficaz, conforme retratado neste cartaz da era da Primeira Guerra Mundial apresentando um Kaiser Wilhelm II da Alemanha a "levar uma molha" da comunidade internacional por causa das suas declarações públicas sem tato e imprudente política externa que acabou por mergulhar a Europa na 1.ª Guerra Mundial.

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Guarda-chuvas e publicidade -

Além do uso de propaganda, o guarda-chuva também se tornou um meio de destacar uma causa ou promover um produto. Na foto, sufragistas na Inglaterra em 1914 fazendo as duas coisas, segurando guarda-sóis brancos e anunciando o seu jornal sufragista.

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Proteção real -

A Rainha Isabel II caminha debaixo de um enorme guarda-chuva para assistir a uma cerimónia dos chefes Ashanti em Gana durante uma visita real em 1960. A data exata de quando os Ashanti começaram a usar guarda-chuvas é incerta. No entanto, em 1800, os Amanhene (chefes seniores) usavam grandes guarda-chuvas multicoloridos como o que protege a monarca britânico na foto.

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O guarda-chuva como arte -

O artista belga René Magritte usou imagens surrealistas para dar nova vida a objetos quotidianos pintados fora do contexto, como este guarda-chuva e um copo de água, intitulado "As férias de Hegel," criado em 1958.

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Instalação de guarda-chuvas -

Uma instalação intitulada Umbrella Sky Project da autoria da artista portuguesa Patrícia Cunha e composta por 800 guarda-chuvas coloridos suspensos é inaugurada em Paris.

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O guarda-chuva como escultura -

Na foto: a escultura emblemática "Guarda-chuvas" de George Zongolopoulos (1903–2004), localizada em Thessaloniki, Grécia.

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O guarda-chuva no grande ecrã -

Em Foreign Correspondent, de Alfred Hitchcock (1940), John Jones (Joel McCrea) persegue um assassino numa praça chuvosa na Holanda e por um mar de guarda-chuvas enquanto o assassino tenta escapar da justiça.

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Serenata à Chuva (1952) -

Gene Kelly não se preocupa em usar o seu guarda-chuva enquanto canta à chuva. Mas é na mesma um acessório essencial numa das sequências de música e dança mais celebradas da História do cinema.

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Mary Poppins (1964) -

Mary Poppins (Julie Andrews) faz bom uso do seu guarda-chuva enquanto sobrevoa os telhados de Londres numa cena icónica deste bem-amado filme de fantasia musical.

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Les Parapluies de Cherbourg (1964) -

Uma loja de guarda-chuvas na cidade costeira de Cherbourg, na Normandia, França, é o cenário para este delicioso musical romântico protagonizado por Catherine Deneuve.

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The Avengers (1961–1969) -

A popular série de TV de espionagem britânica The Avengers tinha Patrick Macnee como John Steed, que nunca víamos sem o seu chapéu de coco e guarda-chuva.

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O guarda-chuva na música -

A música Umbrella de Rihanna foi aclamada pela crítica musical quando foi lançada em 2007. Um sucesso mundial, a canção refere-se a um relacionamento romântico e platónico e à força desse relacionamento.

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O guarda-chuva como acessório de moda -

Não precisa de estar sol ou a chover para que um guarda-chuva encontre o seu lugar na cultura das celebridades. Na foto, Lady Gaga na Met Gala 2019 em Nova Iorque.

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O guarda-chuva como acessório de moda -

O design de um guarda-chuva é muitas vezes criado propositadamente para combinar com o guarda-roupa e é visto como um "fashion statement" tanto quanto um acessório prático.

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O guarda-chuva da Natureza -

Nas terras altas de Mindanao, nas Filipinas, as grandes folhas de Dipteris conjugata (uma espécie de feto) são usadas como guarda-chuva pelos habitantes locais.

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Guarda-chuvas na arquitetura -

O design do guarda-chuva presta-se a vários projetos arquitetónicos. Um dos exemplos mais notáveis disso é o "Projeto de Sombra" para a praça da Mesquita do Sagrado Profeta em Medina, Arábia Saudita, onde 250 guarda-chuvas retráteis foram colocados em grupos de duas a 15 unidades para fornecer sombra a 300 000 peregrinos.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 3.0)

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O guarda-chuva como arma letal -

Em setembro de 1978, o escritor dissidente búlgaro Georgi Markov sentiu uma dor aguda na parte de trás da perna enquanto caminhava pela ponte Waterloo, em Londres. Olhou para trás e viu um homem a apanhar um guarda-chuva do chão e indo embora. Quatro dias depois, Markov estava morto, envenenado por uma bolinha cheia de rícino disparada à sua perna pelo mesmo guarda-chuva e empunhada por um assassino que supostamente trabalhava para os Serviços Secretos Búlgaros.

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Um guarda-chuva que faz Senztido -

O guarda-chuva Senz, desenvolvido na Holanda, pode suportar ventos de até 100 km/h e não é virado do avesso como um guarda-chuva normal. Aqui está ele a ser testado em Roterdão usando um ventilador de alta potência.

(Foto: Wikimedia/CC BY 2.0)

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Guarda-chuva de cocktail -

Nenhum cocktail está completo sem um mini guarda-sol, um pequeno guarda-sol de papel especialmente associado a cocktails tropicais. Donn Beach (1907–1989), dono da rede de restaurantes e bares Don the Beachcomber, com sede em Hollywood, deu início à tendência em 1932. Vai uma Piña colada?

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