© Shutterstock

Escadas em caracol -

Embora ocupar menos espaço seja uma vantagem, os construtores de castelos* medievais tinham um propósito diferente em mente quando incluíam uma escada em espiral, que tende a girar no sentido dos ponteiros do relógio quando se sobe.

© Shutterstock

Escadas em caracol -

Como a maioria das pessoas é destra, se um cavaleiro tentasse subir a escada em espiral segurando a espada na mão direita, a sua capacidade de manobrar amplamente a espada seria limitada pela parede, o que representava uma vantagem para o defensor.

© Shutterstock

Seteiras -

Essas fendas longas e estreitas encontradas na parte superior das paredes das muralhas do castelo foram feitas para que os defensores pudessem disparar flechas e continuarem a beneficiar de máxima proteção.

© Shutterstock

Seteiras -

Posteriormente, surgiriam fendas verticais e horizontais para fornecer uma linha de fogo mais ampla.

© Shutterstock

Buracos assassinos -

Também chamados de balestreiros, os buracos assassinos ofereciam a oportunidade de atacar alguém junto às muralhas. São simplesmente uma série de contrafortes que sobressaem da muralha próximo do topo das paredes externas.

© Shutterstock

Buracos assassinos -

A estrutura tinha um fundo aberto para que, quando os inimigos estivessem em baixo, os defensores pudessem atirar algo — pesado ou perigoso como óleo quente — em cima dos atacantes.

© Shutterstock

Ameias -

As ameias são o elemento mais característico em que pensamos quando pensamos num castelo. O desenho com aparência de dentes com espaços no meio encima o topo das paredes externas, oferecendo aos defensores proteção dos inimigos e espaço para atirar.

© Shutterstock

Adarves -

O termo francês, chemin de ronde, significa passarela, mas em castelos medievais essas passarelas são construídas no topo das suas paredes.

© Shutterstock

Adarves -

Os adarves eram protegidas por ameias e permitiam que os defensores se movimentassem de maneira relativamente segura, ao mesmo tempo que lhes proporcionavam uma posição vantajosa da qual podiam atirar de volta.

© Shutterstock

Taludes -

Uma parede convencional tende a estender-se diretamente do chão, mas alguns castelos medievais projetavam a parte inferior da parede para fora, chamada talude. Isso forçava os atacantes a manterem uma distância maior dos defensores dentro, e era mais difícil para os atacantes usarem escadas ou mecanismos de cerco (enormes máquinas usadas para demolir paredes).

© Shutterstock

Taludes -

Uma parede mais grossa na parte inferior dificulta a sua destruição. A inclinação diagonal também permitia que os defensores atirassem pedras do alto dos muros, atingindo assim o inimigo com maior força ao ressaltarem parede abaixo.

© Shutterstock

Bastião -

Este elemento extra fortificado da muralha do castelo era tipicamente construído na forma de uma torre redonda que sobressaía da muralha nos cantos da estrutura do castelo.

© Shutterstock

Bastião -

Quando os canhões começaram a melhorar no século XV, os castelos tornaram-se mais vulneráveis, e o bastião era uma maneira de fortalecer o exterior do castelo, tornando-o o mais impenetrável possível.

© Shutterstock

Fosso -

Todos já ouvimos falar do fosso, que era essencialmente uma vala em redor das muralhas do castelo, cheia de água para fornecer uma barreira contra os atacantes que primeiro precisariam de encontrar uma maneira de a atravessar antes de iniciar um ataque eficaz.

© Shutterstock

Fosso -

Essa adição genial também tornou quase impossível destruir as muralhas do castelo ou escavar um túnel sob elas. O fosso também poderia ser uma grande armadilha se houvesse estacas pontiagudas enfiadas no chão da vala.

© Shutterstock

Ponte levadiça -

Se o castelo tivesse um fosso, normalmente precisaria de uma ponte. Torná-la retrátil foi uma maneira engenhosa de eliminar o acesso fácil do inimigo. Normalmente, dava acesso à casa da guarda sobre o fosso e, uma vez levantada, formava outro obstáculo para ajudar a defender o castelo.

© Shutterstock

Casa da guarda -

Por mais fortificado que seja um castelo, precisa sempre de uma entrada, e esse é imediatamente um dos seus pontos mais fracos. É por isso que as casas da guarda, geralmente equipadas com buracos assassinos, eram construídas em frente ao portão.

© Shutterstock

Rastrilho -

O rastrilho (pesada grade de ferro) é comum na entrada da casa da guarda. O fundo costumava ter pontas afiadas como defesa contra alguém corajoso o suficiente para passar por baixo dele, e às vezes havia dois rastrilhos de cada lado da casa da guarda para prender os inimigos entre eles.

© Shutterstock

Torre de menagem -

A torre de menagem é a torre de vários andares que servia tanto como o coração da vida do castelo como o último refúgio contra os atacantes. Normalmente, continha várias salas com funções específicas, como salas de jantar e cozinhas, além de torreões (pequenas torres) construídas como pontos de tiro.

© Shutterstock

Torre de menagem/Masmorra -

Na era medieval, muitos castelos caíram em desuso ou em tempos difíceis, transformando o refúgio mais protegido, a torre de menagem, na prisão mais vigiada — a masmorra.

© Shutterstock

Masmorra -

O termo em francês, oubliette, significa um lugar esquecido e era onde os prisioneiros eram deixados a apodrecer. Este tipo especial de masmorra medieval é caracterizado por ter uma entrada de alçapão no teto da cela.

© Shutterstock

Revelim -

Um revelim era uma fortaleza, tipicamente de forma triangular, construída a uma curta distância das muralhas principais de um castelo. Era a primeira linha de defesa contra atacantes, e a forma triangular permitia que os defensores atirassem sobre os inimigos de vários ângulos.

© Shutterstock

Revelim -

O revelim fornecia uma barreira contra o ataque de artilharia nas muralhas principais do castelo, mas, mais interessante, era feito com paredes de altura inferior às do castelo, de modo a que se um inimigo assumisse o controlo do revelim, este não teria cobertura do fogo dos defensores do alto das muralhas do castelo.

© Shutterstock

Latrina -

Na nossa glamorização moderna dos tempos medievais, esquecemos que eles não tinham canalização! A casa de banho era chamada de latrina e consistia numa pequena sala ou dentro da muralha do castelo ou sobressaindo dela com um buraco embutido no chão e uma calha que descia.

© Shutterstock

Latrina -

O nome em francês, garderobe, indica uma pequena sala onde se guardavam as roupas, e alguns relatos dizem que a pequena sala da latrina também servia de armário para roupas finas, porque acreditava-se que o amoníaco (subproduto da  u r i n a ) protegeria os casacos e capas das traças e pulgas.

© Shutterstock

Pedras em relevo -

As pedras salientes formavam um plano áspero e, durante muito tempo, a sua aparência confundiu especialistas que não conseguiam descobrir porque eram algumas pedras mais lisas do que outras. Eles acabariam por descobrir que a pedra áspera suavizava melhor o embate das rochas projetadas contra as muralhas.

© Shutterstock

"Hourdes" -

As "hourdes" eram como varandas temporárias de madeira usadas quando um castelo medieval era atacado, oferecendo um ponto de defesa extra. Os defensores cobriam a madeira com peles molhadas de animais para impedir que os atacantes lhes ateassem fogo, até que finalmente foram substituídas por defesas permanentes construídas em pedra.

© Shutterstock

Torreão de defesa -

Também conhecido como atalaia, um torreão de defesa é uma espécie de minitorre que se projeta de um longo e reto trecho da muralha do castelo. O torreão permitia aos defensores um espaço protegido de todos os lados, com um amplo campo de visão para servir de vigia e posição de defesa.

© Shutterstock

Passagens e quartos secretos -

Embora as passagens secretas datem muito além dos tempos medievais, os castelos utilizavam-nas como rotas para salas escondidas ou como meio de fuga. A porta para uma passagem secreta costumava ser disfarçada ou parecer uma simples parede.

Veja também — Fortalezas: conheça as mais incríveis cidades cercadas por muralhas

© Shutterstock