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Donald Trump -

Trump tem feito continuamente alegações falsas e subestimou o efeito do vírus. Em fevereiro, disse que o vírus desapareceria milagrosamente em abril, graças ao clima mais quente. "Um dia será como um milagre, desaparecerá."

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Donald Trump - No final de abril, os EUA tinham mais de um milhão de casos confirmados.

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Donald Trump -

E claro, não se ficou por aí. Numa famosa conferência de imprensa, Trump sugeriu que banhar o corpo com uma luz muito forte poderia ser uma cura para o coronavírus.

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Donald Trump -

Na mesma conferência de imprensa, Trump também pareceu entender mal os seus próprios diapositivos da apresentação sobre o uso de lixívia como fluido de limpeza para matar o vírus em superfícies. Ele sugeriu que injetar lixívia no corpo funcionaria para limpar o coronavírus do corpo.

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Donald Trump -

Trump também afirmou que tinha havido um roubo generalizado de máscaras, como forma de explicar a falta de equipamentos de proteção nos hospitais de Nova Iorque — especulando se não haveria máscaras a serem desviadas "pela porta das traseiras". Não havia qualquer tipo de indício disso — o sistema de saúde simplesmente não estava preparado para a procura.

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Jair Bolsonaro -

Bolsonaro referiu-se ao vírus como uma "pequena gripe" e criticou os governadores do Rio de Janeiro e São Paulo por implementarem restrições nos seus estados. Chegou até a incentivar os cidadãos a desafiarem as diretrizes estaduais e a voltarem ao trabalho.

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Jair Bolsonaro -

Em março, Bolsonaro afirmou que os brasileiros têm algum tipo de imunidade à doença, que precisa de ser estudada. A sua teoria é que as pessoas às vezes nadam em águas que provêm de esgotos sem adoecerem. Esta declaração foi feita depois de 22 pessoas do seu pessoal adoecerem com COVID-19 após uma viagem aos EUA.

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Jair Bolsonaro -

Os brasileiros organizaram protestos seguros contra a resposta do seu líder ao vírus. Todas as noites, à mesma hora, as pessoas iam à janela e batiam em tachos e panelas. Bolsonaro alegou que esses protestos eram uma conspiração vergonhosa apoiada pelos média para o derrubar.

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Boris Johnson -

Depois de decidir suspender as restrições no Reino Unido e incentivar os cidadãos a voltarem ao trabalho, Boris Johnson afirmou que o "bom senso britânico" derrotaria o coronavírus. O Reino Unido acabaria por apresentar o maior número de mortes por COVID-19 na Europa.

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Boris Johnson -

Ele também sugeriu em 11 de maio que os surtos de coronavírus poderiam ser detetados testando a rede de abastecimento de água. Mais tarde, foi confirmado pelo seu governo que isso estava incorreto.

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Rodrigo Duterte -

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, tentou inicialmente minimizar a situação, mas depois mudou para uma resposta extrema. Disse que aqueles que não cumprirem as restrições devem ser mortos a tiro. "Se causares problemas, envio-te para o cemitério." E não estava a brincar, como se viu pela morte de um homem de 63 anos por um agente da polícia*.

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Alexander Lukashenko -

O presidente Alexander Lukashenko é o governante da Bielorrússia desde 1994. Inicialmente, alegou que o mundo estava a ficar louco com o coronavírus e encorajou os seus cidadãos a continuarem a trabalhar, dizendo que tratores e campos lhes fariam bem à saúde.

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Alexander Lukashenko -

Também afirmou que a vodka poderia matar o vírus, recomendando às pessoas que lavassem as mãos com vodka e bebessem um a dois shots por dia (mas não durante o trabalho).

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Alexander Lukashenko -

O seu último conselho foi que todos deveriam ir à sauna três vezes por semana. Depois de sair da sauna, é recomendável beber aproximadamente três doses de vodka…

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Joko Widodo -

O presidente Joko Widodo, da Indonésia, atrasou a sua resposta ao vírus, alegando que o clima tropical trataria do problema. Também encorajou o país a rezar, afirmando: "É o direito de nossa nação de confiar no Todo-Poderoso".

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Ana Brnabić -

A Sérvia tem sido um foco de desinformação desde o início do surto. A primeira-ministra Ana Brnabić afirmou que o governo deve ocultar o número de ventiladores do público, pois é "um segredo de estado em todos os países".

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Zlatibor Lončar -

O ministro da saúde sérvio, Zlatibor Lončar, afirmou que o coronavírus era mais brando do que a gripe, apesar de os dados científicos mostrarem que a taxa de mortalidade era várias vezes superior.

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Governo sérvio -

O governo anunciou que iria negar o direito de passear os animais de estimação, seguindo os conselhos dos seus médicos especialistas. No entanto, um dos epidemiologistas do governo afirmou que esse conselho nunca tinha sido dado por eles.

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Pauline Hanson -

A senadora australiana Pauline Hanson tem sido extremamente vocal nas suas críticas à resposta ao coronavírus. Ela diz que é "completamente exagerado" proibir as pessoas de sair com as suas famílias para piqueniques.

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Pauline Hanson -

Ela também sugeriu que a Austrália parasse de contribuir para a ajuda externa e cortasse as suas contribuições financeiras à OMS e à ONU.

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Subramanian Swamy -

O deputado indiano Subramanian Swamy foi ao Twitter alegar que a estirpe de COVID-19 na Índia era uma "mutação menos virulenta". Isso sugeriria que o vírus é mais facilmente derrotado pelas defesas naturais do corpo e, portanto, é menos perigoso. Não há qualquer prova que sustente essa afirmação.

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Rudy Giuliani -

Rudy Giuliani, ex-mayor da cidade de Nova Iorque, parece estar um pouco confuso em relação à natureza da COVID-19. Ao discutir o rastreio do vírus no canal Fox News, ele disse que era ridículo que fosse empregue uma enorme equipa de rastreio, afirmando que seria melhor rastrear pessoas com cancro ou doenças cardíacas, pois são doenças mais fatais. Aparentemente, não percebe o conceito de "contágio"…

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Falsas curas -

Vários líderes mundiais têm espalhado falsas alegações de que medicamentos preexistentes são eficazes no tratamento do coronavírus, apesar da falta de provas. Nos EUA, o presidente Trump disse que um medicamento antimalárico parecia estar a ajudar. "O que têm a perder? Tomem-no." Um homem morreu depois de se injetar* com a droga, supostamente pensando que o protegeria do vírus. Mais um conceito obscuro, desta vez o de "efeitos secundários".

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Falsas curas -

No Brasil, Bolsonaro afirmou que esse mesmo medicamento "está funcionando em todos os lugares". Até ao momento, existem apenas provas empíricas de que o medicamento pode ajudar em alguns casos, e o uso não regulamentado incentivado pelos líderes mundiais pode ser perigoso.

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Teorias da conspiração -

Da mesma forma, muitos políticos rapidamente afirmaram que o vírus foi produzido por nações rivais. O ex-vice-primeiro ministro da Itália, Matteo Salvini, tem transmitido teorias da conspiração desde o início do surto. Disse ele num tweet: "Em 2015, os chineses criaram um supercoronavírus com morcegos e ratos!!!"

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Teorias da conspiração -

As suas declarações foram apoiadas por outra líder do partido italiano de extrema-direita, Giorgia Meloni. Ela criticou outros países europeus que elogiaram a China pela sua assistência com material médico, afirmando que foi o "regime comunista" na China que provocou o vírus em primeiro lugar.

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Teorias da conspiração -

Por outro lado, Zhao Lijian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, tem promovido a ideia de que o vírus teve origem nos EUA e foi levado para Wuhan por militares americanos.

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Teorias da conspiração -

Como resposta, senadores republicanos nos EUA, como Tom Cotton e Ted Cruz, sugeriram que o vírus escapou de um laboratório de Wuhan. Apesar de todas as alegações, o consenso geral entre os cientistas é que o vírus não foi produzido pelo homem.

Veja também: Quando terminará a pandemia do coronavírus?

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