ELA: entenda o que é a Esclerose Lateral Amiotrófica - Algumas doenças desafiam a medicina. Sem dúvida a ELA (Esclerose Lateral Amitrófica) faz parte desse grupo que, apesar das pesquisas, deixa estudiosos intrigados e em busca de muitas respostas.

Saiba mais sobre a doença degenarativa que ficou conhecida no mundo inteiro por conta de seu caso mais famoso: o cientista britânico Stephen Hawking.

© Getty Images

O que é a doença? - A esclerose lateral amiotrófica, mais conhecida como ELA, é uma doença neurodegenerativa.

© Shutterstock

Como a doença age? - A doença atinge os neurónios motores que são responsáveis pelos movimentos voluntários, ou seja, aqueles que a pessoa escolhe fazer.

© Shutterstock

Efeitos - A pessoa que sofre dessa doença vai perdendo a força muscular, o que afeta a fala e os movimentos do corpo em uma escala contínua.

© Shutterstock

Como acontece? - Isso acontece porque, em quem tem a doença, tanto os neurónios direitos quanto esquerdos vão sendo degenerados na medida em que o tempo passa.

© Shutterstock

Causas - As causas da doença não são totalmente conhecidas, já que ela pode aparecer de forma esporádica. 

© Shutterstock

Fator genético - Segundo pesquisadores não existe um gene específico totalmente responsável pela doença, embora alguns pacientes herdem geneticamente a doença.

© Shutterstock

Aparecimento de sintomas - Os sintomas iniciais podem variar bastante. Isso acontece porque depende da parte do corpo em que a doença vai se manifestar primeiro.

© Shutterstock

Sintoma: fascilações - Um dos sintomas é sentir contracções musculares involuntárias momentâneas.

© Shutterstock

Sintoma: fraquezas - Outros sintomas bastante comuns são: fraqueza muscular e o aparecimento de cãibras.

© Shutterstock

Sintoma: voz - Começar a ter dificuldades na fala também pode ser um sinal da ELA.

© Shutterstock

Como é o diagnóstico? - Por se tratar de uma doença rara, o diagnóstico não é feito a partir de um único exame, mas sim de vários.

© Shutterstock

Diagnóstico difícil - Isso acontece porque alguns sintomas da ELA se parecem com os de outras doenças como poliomielite e esclerose múltipla, por exemplo.

© Shutterstock

Exame: Eletromiografia - Um dos exames para testar se um paciente que apresenta os sintomas tem mesmo a doença é a Eletromiografia, que é a medição da actividade elétrica dos músculos enquanto eles se contraem e relaxam.

© Shutterstock

Exame: Sangue e urina - Os exames laboratoriais não indicam exactamente um diagnóstico da ELA, mas servem para descartar outras doenças que apresentam sintomas parecidos.

© Shutterstock

Exame: Estudo da condução nervosa - Esse exame é feito para medir o quanto os nervos são capazes de enviar sinais para os músculos e a espinha.

© Shutterstock

Exame: Biópsia muscular - Os médicos podem solicitar esse exame para verificar se os sintomas estão ligados a alguma doença muscular específica.

© Shutterstock

Exame: Imagem por ressonância magnética - Esse exame é feito para ter imagens detalhadas da medula espinhal e do cérebro. Elas podem dar pistas do que está ocasionando os sintomas.

© Shutterstock

Exame: Punção lombar - Outro exame que pode ser feito para ajudar no diagnóstico da ELA é a punção lombar, que consistem na análise de um fluido presente nas duas vértebras da coluna. Ele pode indicar uma condição neurológica.

© Shutterstock

Tem cura? - A Esclerose Lateral Amiotrófica não tem cura e a expectativa de vida é, em geral, de 3 a 5 anos.

© Shutterstock

Caso Stephen Hawking - Mas isso não é uma regra absoluta. Um dos casos mais famosos da doença foi do físico britânico Stephen Hawking. Diagnosticado com a doença aos 21 anos, ele viveu até os 76 anos.

© Getty Images

Caso Stephen Hawking - Mas o caso de Hawking também foi exceção à outra regra, já que não é comum a doença aparecer tão cedo. Normalmente se manifesta em homens a partir do 40 anos. Após os 70 anos, mulheres passam a fazer parte mais frequentemente das estatísticas.

© Getty Images

Tratamento - Apesar de não ter cura, há uma série de tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

© Shutterstock

Tratamento: fisioterapia - Exercícios aeróbicos simples com o apoio de especialistas podem ajudar a fortalecer os músculos não afetados pela doença.

© Shutterstock

Tratamento: fonoaudiologia - Também é recomendado o acompanhamento de um terapeuta da fala para ajudar na comunicação que, como vimos, vai ficando comprometida pela doença.

© Shutterstock

Tratamento: nutrição - Uma alimentação adequada em um quadro de perda de força muscular é fundamental para equilibrar a dose diária de fibras, calorias e líquidos.

© Istock

Tratamento: terapia ocupacional - A doença traz muitos efeitos para o corpo do paciente, então a terapia ocupacional pode ajudar tanto na reabilitação quanto a lidar com o novo condicionamento.

© Shutterstock

Tratamento: psicológico - Não apenas para o paciente, mas para os familiares – especialmente os que cuidam de forma direta – é recomendado acompanhamento de um psicólogo. Ele vai auxiliar em como lidar com a doença e com as questões emocionais que ela traz.

© Shutterstock

Tratamento: medicamentos - Existe um remédio para tratar especificamente a doença, que deve ser recomendado por um médico. Ele pode, ainda, prescrever outros medicamentos que aliviam os sintomas.

© Shutterstock

ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica - Fica para nós a esperança de que as pesquisas avancem e que a cura para essa e outras doenças degenerativas possa ser encontrada.

© Shutterstock