Realizadoras subvalorizadas cujos filmes deve definitivamente ver
Nia DaCosta, realizadora do filme "Candyman", faz História nas bilheteiras
© <p>Getty Images</p>
Filmes Hollywood
Como a repetida ausência de realizadoras nos Óscares deixa tão dolorosamente clara, a igualdade de género continua a ser uma questão importante em Hollywood. De acordo com um estudo anual da Iniciativa Annenberg pela Inclusão da Universidade do Sul da Califórnia, as mulheres representaram apenas 10,6% dos realizadores dos maiores filmes de 2019, o que é, infelizmente, uma enorme melhoria em relação aos 4,5% que realizaram os 100 melhores filmes de 2018.
A falta de apoio às realizadoras é constantemente reforçada pela falta de reconhecimento. O relatório também avaliou o género dos realizadores nomeados ao longo de 13 anos para os quatro principais prémios de cinematografia (Globos de Ouro, Associação de Realizadores da América, Óscares e Critics' Choice) e constatou que, de um total de 273 nomeações de realizadores, 94,9% foram para homens, e apenas 5,1% foram para mulheres.
Até o recente filme de terror, Candyman, tem sido elogiado como o último sucesso de Jordan Peele, mas pouca gente sabe que foi realizado por uma m u l h e r, Nia DaCosta. O filme estreou no primeiro lugar de vendas de bilheteira com 22,3 milhões de dólares, superando os esperados 15 milhões para o fim-de-semana de estreia em quase mais de 50%*. Ainda mais digno de nota, é o primeiro filme realizado por uma m u l h e r negra a chegar ao número um de bilheteira.
DaCosta é seguramente alguém a quem ficar atento, já que está de momento a fazer a pré-produção de The Marvels, a primeira sequela de Captain Marvel, o que lhe valeu algumas primeiras vezes: como m u l h e r negra contratada pelos Marvel Studios para realizar um filme e também filme de maior orçamento realizado por uma m u l h e r negra.
Embora as poucas realizadoras conhecidas como Sofia Coppola consigam gerar muito interesse, existem tantas outras mulheres de mérito a fazer filmes relevantes e interessantes que são artisticamente desafiantes, maravilhosamente desconcertantes e esteticamente apelativos. Clique para ver quais são algumas das melhores realizadoras.
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