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Influência - Podemos não nos aperceber disso, mas muitos aspetos das nossas vidas são implicitamente influenciados por celebridades. Das coisas que queremos porque vemos anúncios, até aos alimentos que acreditamos serem saudáveis. Esses desejos têm frequentemente origem em algum tipo de publicação ou patrocínio.

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Influência - Mais do que as coisas que fazemos no dia a dia, a economia inteira pode ser radicalmente mudada pelas celebridades. Elas exercem tanta influência que, com um tweet, têm o poder de beneficiar ou prejudicar enormemente uma empresa. É um preço assustador a pagar pelas redes sociais.

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Ações - As ações são pequenas partes de uma empresa que os indivíduos podem comprar e vender. Em primeiro lugar, é importante compreender que os preços das ações de uma empresa valem apenas o que as pessoas pensam que valem.

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Ações - Portanto, se algo mau acontecer à empresa, as pessoas vão começar a vender ações porque acham que o seu valor vai cair. A mesma lógica aplica-se se acontecer algo bom. Se houver boas notícias, mais pessoas comprarão as ações na expectativa de que o seu valor aumente.

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Como? - Existem algumas maneiras pelas quais as celebridades influenciam o mercado de ações todos os dias. É muito mais fácil para elas fazerem isso hoje em dia por causa das redes sociais. Uma das maneiras mais simples pelas quais as estrelas podem afetar a economia é comprando uma grande porção da empresa.

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Investimento - Ao investir numa empresa, a empresa obtém publicidade com o patrocínio de celebridades. Isso significa que mais pessoas provavelmente comprarão o produto. Além disso, dá um sinal às pessoas que seguem carteiras financeiras de celebridades que a empresa é uma boa aposta.

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Co-branding - As empresas parecem ter um desempenho muito melhor quando a celebridade se encaixa na empresa. Por exemplo, faz mais sentido para um modelo de beleza anunciar perfumes em vez de produtos para queda de cabelo.

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Reputação - Um dos principais fatores na escolha de que ações comprar é a reputação de uma empresa. Mesmo que o apoio de uma celebridade a uma empresa diga muito pouco sobre como ela funciona bem, a sua influência leva as pessoas a pensar que a empresa é melhor e, portanto, mais confiável.

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Oprah Winfrey - Foi exatamente o que aconteceu em 2015. Oprah Winfrey comprou 10% da empresa Weight Watchers e também concordou em ser embaixadora da marca. No total, investiu 43 milhões de dólares na empresa.

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Oprah Winfrey - Compreensivelmente, o preço das ações da empresa disparou, tendo aumentado 279% depois de a megaestrela fazer o anúncio. Agora, a empresa mudou o seu nome para WW International. Em 2020, a fundação de caridade de Oprah Winfrey começou a vender as ações novamente, o que desencadeou uma grande queda no preço das ações da WW.

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Subway - Subway costumava ser amplamente representada pelo porta-voz Jared Fogle (à esquerda). Fogle era famoso pela sua “Dieta da Subway", com a qual aparentemente perdeu mais de 90 kg, enquanto comia as sanduíches deste franchise de fast food. Foi ele que fez a maior parte da publicidade da empresa de 2000 a 2015.

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Subway - Em 2015, Jared Fogle foi condenado como agressor  s e x u a l  e acusado de pagar a menores por  s e x o  e receber  p o r n o g r a f i a  infantil. Consequentemente, a Subway sofreu uma queda substancial no preço das ações.

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Pepsi -

Quando se trata de patrocínios, a Pepsi é conhecida por contratar as maiores celebridades. Fez sucesso com estrelas como Beyoncé, Britney Spears e Madonna. No entanto, em 2017, cometeram um erro ao criar um anúncio inspirado no movimento Black Lives Matter com Kendall Jenner.

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Pepsi -

O anúncio tem um conceito bastante pateta, em que manifestantes se deparam com uma fila de polícias e Kendall Jenner dá uma lata de Pepsi a um deles e fica tudo bem, toda a gente viveu feliz para sempre. O anúncio tornou-se viral, as críticas foram-se acumulando e foi retirado do ar. Estranhamente, o preço das ações não caiu muito quando o anúncio foi para o ar, só depois de Jenner ter emitido um pedido de desculpas.

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Hillary Clinton - Em 2015, Hillary Clinton conseguiu afetar toda a indústria farmacêutica, com um tweet sobre como as empresas farmacêuticas estavam a "inflacionar os preços".

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Hillary Clinton - Consequentemente, o valor das ações das empresas de biotecnologia caiu a pique. Naquela época, Clinton poderia ter-se tornado presidente e, portanto, os especialistas previram que o futuro dos lucros das empresas farmacêuticas não seria brilhante. Portanto, muitas pessoas venderam as suas ações.

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DJ Khaled -

DJ Khaled também decidiu representar a Weight Watchers. Quando se inscreveu em 2018, o preço das ações subiu 7%. Embora não tenha sido exatamente uma explosão de valor, é um bom exemplo de como as celebridades influenciam as escolha dos consumidor.

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Bitcoin - As ações de Bitcoin são extremamente voláteis. Isso foi mostrado quando Elon Musk escreveu no Twitter que a Tesla não aceitaria pagamentos de Bitcoin porque ele estava preocupado com os efeitos ambientais adversos da mineração da moeda.

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Bitcoin - O preço de Bitcoin caiu cerca de 15%, assim como o preço das ações da Tesla. É admirável que, embora Tesla tenha montes de Bitcoin, Musk coloque a sua preocupação com o meio ambiente acima dos ganhos monetários.

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Chipotle - Em 2017, a rede americana estava a ir muito bem. Isso mudou quando o ator e cantor Jeremy Jordan relatou nas redes sociais que ele “quase morreu” de intoxicação alimentar depois de ir ao restaurante.

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Chipotle -

A cadeia alimentar ainda está a funcionar, mas o preço das ações caiu 2,7% horas após o anúncio de Jordan. A Chipotle teve de lidar com a má reputação desde então.

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"Gangnam Style" - A famosa canção pop coreana Gangnam Style trouxe fama ao género K-pop (Koream pop) e ao cantor Psy. No entanto, também conseguiu impulsionar as vendas da empresa do pai.

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"Gangnam Style" - O pai de Psy, Park Won-ho, é o presidente executivo da DI Corporation. Depois do sucesso da música, a capitalização de mercado da empresa duplicou o valor. As ações aumentaram oito vezes desde o lançamento da canção. Tudo isso apenas por ser o pai de Psy!

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Michelle Obama - De acordo com as ações compradas durante a sua época como primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama foi absoluto ícone de moda. Durante o primeiro ano do seu marido no cargo, as ações das marcas europeias que ela usava aumentaram em valor, em média, 16%.

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Snapchat - O Snapchat teve dificuldades com as celebridades. Embora a modelo Miranda Kerr seja uma proponente, assim como o seu marido, o fundador Evan Spiegel, outros já lhe viraram as costas. Em 2018, Kylie Jenner publicou que não usava mais a aplicação.

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Snapchat - Após o seu tweet, o preço das ações do Snapchat caiu tanto que perdeu 1,5  mil milhões de dólares. Com apenas um tweet, ela sinalizou aos investidores que o Snapchat não era mais a tendência.

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Rihanna - Em 2018, Rihanna também se pronunciou sobre o Snapchat, dizendo que desvaloriza a violência doméstica. Isso depois de um anúncio que permitia aos utilizadores escolher se queriam dar um estalo em Rihanna ou um murro em Chris Brown. É claro que o jogo não era de bom gosto.

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Rihanna - E o Snapchat sentiu na pele a crítica, tendo perdido 800 milhões de dólares nas semanas seguintes nunca recuperado realmente terreno após o ano fatal de 2018, especialmente porque muitas outras plataformas agora oferecem os mesmos serviços.

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Donald Trump - O ex-presidente dos Estados Unidos era um utilizador prolífico do Twitter. Como alguém que detinha tanto poder, afetou a bolsa de valores várias vezes e influenciou o delicado ecossistema da economia. Está agora banido do Twitter e do Facebook.

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Donald Trump -

Trump afetou mais o preço das ações depois de ser investigado pessoalmente e após os primeiros casos de COVID-19. Quando há dúvidas sobre o presidente, as pessoas começam a perder a fé na economia e vendem as suas ações por dinheiro ou ações mais estáveis.

Fontes: (Marie Claire) (Showbiz Cheat Sheet) (ABC News)

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