Poucas coisas são mais assustadoras do que um assassinato horrível, exceto, é claro, um assassinato horrível e não resolvido. Como se não bastasse o confronto com os sangrentos detalhes, também terá de encarar a hipótese de alguns destes assassinos ainda andarem a monte…
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Scott, uma mãe solteira com um filho pequeno, tinha recebido telefonemas estranhos na Califórnia, alguns professando amor e outros ameaçando-a violentamente, deixando claro que a pessoa que lhe ligava também a perseguia. Ela desapareceu em 1980, mas o assassino continuou a ligar para a sua família até 1984, e voltou a fazê-lo pouco tempo depois de se terem encontrado os ossos carbonizados de Dorothy.
No inverno de 1922, na quinta Hinterkaifeck, na Baviera, Alemanha, o fazendeiro Andreas Gruber tinha falado aos seus vizinhos de pegadas na neve que levavam a sua casa, além de ouvir passos no sótão, ter encontrado um jornal desconhecido em sua casa e dar pela falta de chaves de casa.
Elizabeth Short, agora conhecida como Dália Negra, foi encontrada assassinada e cortada pela cintura em Los Angeles em 1947. Os detalhes da vida da jovem de 22 anos são amplamente desconhecidos, mas o seu assassinato não resolvido inspirou livros e filmes. A parte mais estranha? Cerca de 60 pessoas confessaram o crime, 25 foram seriamente consideradas suspeitas, mas nenhuma condenada.
De maio de 1918 a outubro de 1919, um assassino que usava um machado andou por Nova Orleães, tendo atacado 12 e assassinado seis. A identidade da pessoa nunca foi descoberta. No entanto, o assassino enviou uma carta curiosa para os jornais locais…
A carta dizia que em 19 de março de 1919, quem estivesse a ouvir uma banda de jazz seria salvo do machado. Nessa noite foi tocado jazz por toda a cidade e ninguém foi morto.
Em 6 de dezembro de 1991, os bombeiros que responderam aos relatos de fumo numa loja de iogurtes encontraram no meio das chamas quatro corpos brutalizados de adolescentes. Oito anos depois, foram acusados quatro homens (adolescentes na altura), mas apenas dois foram condenados em 1999. A sua condenação, no entanto, foi anulada em 2006 porque as suas confissões foram consideradas falsas. Os assassinatos permanecem um mistério.
Nas dunas perto de Provincetown, Massachusetts, em 1974, foi encontrado o corpo de uma senhora com a cabeça esmagada e sem as mãos. Ninguém sabe quem a matou ou porquê, e também não se sabe quem ela era, apesar de o seu corpo ter sido exumado várias vezes.
Pelo menos 45 mortes por afogamento de homens em idade universitária são atribuídas ao Assassino da Cara Sorridente, que supostamente deixa um rosto sorridente perto do corpo de água, embora a maioria dos departamentos de polícia diga que ele não existe. O primeiro caso alegado foi em 1997 e o mais recente em 2016.
Russell Keith Dardeen, a sua esposa e filha ainda não nascida e o seu filho de três anos foram mortos em Ina, Illinois, em 1987. Um assassino em série chamado Tommy Lynn Sells confessou em 2000, além de mais de 70 outros assassinatos. Mas apenas 22 foram convincentes, sem incluir os Dardeen.
A família Walker, com pais na casa dos vinte e dois filhos pequenos, foi morta a tiro na sua casa na Flórida. Apesar de mais de 500 suspeitos, o caso permanece sem solução, embora o livro A Sangue Frio de Truman Capote e vários detetives liguem o caso aos assassinos da família Clutter, Richard Hickock e Perry Smith (na foto).
Um menino de três a sete anos foi encontrado embrulhado num cobertor dentro de uma caixa de cartão numa área arborizada da Filadélfia em 1957. O seu cadáver mostrava desnutrição e abuso, e embora sua imagem tenha sido distribuída por toda a cidade, ele permanece "A Criança Desconhecida".
A morte fictícia de Laura Palmer foi inspirada no assassinato da vida real não resolvido de Hazel Drew, uma senhora de 20 anos encontrada na praia. Tal como Palmer, tinha uma vida pessoal vibrante, secreta e caótica, que introduziu muitas personagens suspeitas na investigação. Mas acabou por permanecer um mistério.
Em 1943, quatro rapazes descobriram um crânio dentro de um olmo ("wych elm" em inglês) em Worcestershire, Inglaterra. Pertencia a uma senhora que estava morta há pelo menos 18 meses, dentro de cuja garganta foi encontrado um pano. O caso só recebeu atenção após o final da Segunda Guerra Mundial, quando apareceu graffitti em toda a região, podendo ainda ver-se um no Obelisco de Hagley perto de onde o corpo foi encontrado.
Em dezembro de 1956, as adolescentes Barbara e Patricia Grimes assistiram a uma exibição de Love Me Tender, de Elvis Presley, em Chicago, e nunca mais voltaram. A busca foi dificultada, pois as pessoas alegavam ter visto as miúdas tão longe quanto Nashville, Tennessee, e muitas teorizaram que elas teriam fugido para encontrar Elvis. A teoria foi tão difundida que o próprio Elvis lhes pediu pela rádio que voltassem para casa.
Cerca de um mês depois, os corpos das adolescentes foram encontrados à beira da estrada em Willow Springs, Illinois. Depois de se terem descongelado os seus corpos, a autópsia descobriu que elas tinham sido mortas poucas horas após o filme. Houve teorias, confissões falsas e incidentes relacionados, mas nenhuma conclusão.
Ken McElroy era conhecido como "o rufia da cidade" em Skidmore, Missouri, onde foi acusado de vários crimes (incêndio criminoso, assalto, roubo, tentativa de assassinato, etc.), mas nunca foi condenado. Certo dia foi baleado várias vezes em plena luz do dia na rua principal da cidade, com até 60 testemunhas, mas ninguém chamou uma ambulância, confessou, ou implicou mais ninguém.
Em agosto de 1908, o major-general Charles Luard voltou de uma caçada a sua casa em Kent, Inglaterra, e descobriu a sua esposa, Caroline Mary Luard, morta a tiro. Apesar do seu álibi, muitos acreditaram que Charles a tinha matado, mas ele suicidou-se algumas semanas depois, deixando a busca inconclusiva.
Um dos realizadores mais prolíficos de Hollywood foi morto a tiro na sua casa em Los Angeles em 1922. Este caso não resolvido tinha várias histórias associadas, com investigações corruptas, relatos erróneos e desaparecimentos suspeitos de um médico, o criado de Taylor e uma arma.
Em 1912, um vizinho entrou na casa da família Moore e encontrou todos os seis mortos a golpes de machado, junto com duas meninas que por acaso dormiam lá nessa noite. De alguma forma, o assassino conseguiu entrar e matar cada toda a gente nas suas camas enquanto dormiam.
Pistas estranhas, como um pedaço de bacon, foram deixadas para trás, e o assassino colocou panos sobre o rosto das suas vítimas e cobriu cada espelho com linho. Houve muitos suspeitos, como Henry Moore (na foto, sem relação com a família), mas o caso permanece em aberto.
A cena do crime transformou-se numa atração turística para aqueles com uma inclinação macabra, já que a propriedade de Moore agora é um museu que também pode ser alugado durante a noite.
Uma bem-amada herdeira de fortuna petrolífera de 20 anos foi encontrada assassinada numa banheira em sua casa, sem pistas, exceto uma lâmpada desaparafusada do lado de fora da porta. O assassino saiu no seu carro, que apareceu abandonado mais tarde, mas não houve outros relatos de assalto.
O Assassino do Zodíaco petrificou a Califórnia nas décadas de 1960 e 1970 com assassinatos brutais e os criptogramas que ele enviava à imprensa. Embora tenha reivindicado 37 homicídios, apenas sete foram ataques confirmados, cinco dos quais foram fatais. Oficialmente, a sua identidade permanece desconhecida.
Em abril de 1981, uma mãe, o seu filho adolescente e o seu amigo foram assassinados numa cabana em Keddie, Califórnia, enquanto os seus outros dois filhos e o seu amigo Justin Smartt dormiam numa sala adjacente. A filha de 12 anos desapareceu e o seu corpo foi encontrado anos depois e a quilómetros de distância. A outra filha deparou-se com a cena no dia seguinte e o maior mistério acabou por ser como um homicídio com tantas provas físicas poderia permanecer por resolver…
Mais tarde, Smartt disse que viu dois homens (retratos-robô na foto), e foram encontradas pistas, incluindo armas e uma impressão digital, mas nada se concluiu. Ainda mais sinistro, o autor da chamada anónima que encontrou os ossos da filha anos depois identificou os restos mortais como sendo dela mas desligou logo, muito antes de os investigadores poderem confirmar.
No final da década de 1960, em Glasgow, na Escócia, três mulheres foram assassinadas depois de saírem de uma discoteca com um homem desconhecido que, segundo testemunhas, citava bastante a Bíblia. A identidade de Bible John permanece um mistério.
Oito ataques, cinco fatais, ocorreram ao longo de 10 semanas em 1946, deixando Texarkana, no Texas, em pânico, com uma corrida às armas. E depois os ataques pararam tão repentinamente como tinham começado. O assassino de máscara branca ganhou o nome de "Assassino Fantasma".
Num dos casos mais misteriosos e não resolvidos da Alemanha, Günther Stoll foi descoberto, vivo e nu, no seu veículo sinistrado em 1984. Estava praticamente inconsciente e murmurou sobre quatro homens que estavam com ele, mas morreu a caminho do hospital, deixando apenas uma nota que dizia "YOGTZE".
Em 1938, uma recém-formada de 19 anos de Kingston, Pensilvânia, entrou supostamente num carro para se encontrar com um homem a propósito de um trabalho de secretária. Quatro dias depois, o seu corpo nu foi encontrado num saco de serapilheira flutuando na água cerca de 40 km a noroeste de Kingston. O assassino nunca foi encontrado.
O livro de mistério de assassinato de Edgar Allen Poe de 1842, O Mistério de of Marie Rogêt, é baseado no assassinato real de 1841 de Mary Cecilia Rogers, uma jovem nova-iorquina que trabalhava numa tabacaria. Foi encontrada no rio Hudson e, embora muitos tivessem teorias, como um aborto mal feito, nem Poe nem os detetives conseguiram resolvê-lo.
Os homicídios mais misteriosos de todos os tempos
Poderão estes assassinos ainda estar à solta?
LIFESTYLE Terror
Poucas coisas são mais assustadoras do que um assassinato horrível, exceto, é claro, um assassinato horrível e não resolvido. Como se não bastasse o confronto com os sangrentos detalhes, também terá de encarar a hipótese de alguns destes assassinos ainda andarem a monte…
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