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Prefere ler o livro para depois assistir ao respetivo filme ou recusa-se a ler a obra quando sabe que existe uma adaptação cinematográfica? Quando lemos, 'apenas' podemos visualizar e imaginar. Já o filme não nos concede essa liberdade, acabando por limitar a nossa imaginação. São várias as adaptações ao cinema que, de acordo com muitos críticos, não conseguiram ser tão boas quando os livros que as originaram. No entanto, existem sempre as exceções às regras.

Clique na galeria e fique a conhecer os filmes que foram considerados melhores que os livros que os originaram.

▲O filme, que recebeu diversos Óscares, melhorou a história do livro de Peter Benchley, que foi um sucesso de vendas. A película contou apenas com o essencial à história, deixando de fora uma narrativa paralela que girava em torno da máfia, e criou um clímax que não existia.

▲O filme clássico agrada a gerações do passado, do presente e do futuro. William Goldman, o autor do livro, escreveu a adaptação ao cinema, por isso não existiu muita polémica à volta desta película.

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'Rum Punch', livro de Elmore Leonard, girava em torno de uma comissária de bordo que está envolvida com o mundo do crime. O realizador Quentin Tarantino tornou a protagonista negra e deu a Pam Grier o melhor papel da sua carreira.

▲O livro violento, grotesco e confuso de Anthony Burgess é genial à sua maneira, mas a visão única de Kubrick tornou a história mais digerível e eficaz. É um filme de culto.

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O romance violento criado pelo francês Pierre Boulle, em 1963, é uma sátira é uma alegoria social satírica sobre um jornalista e um professor que deparam-se com uma cultura de macacos inteligentes. Contudo, a adaptação cinematográfica foi inovadora e contou com uma reviravolta que faltava no livro.

▲A nona história de James Bond, de Ian Fleming, não tinha nada a ver com a história repleta de ação que chegou ao grande ecrã. No livro, a personagem de Bond só aparece nos últimos capítulos.

▲Alfred Hitchcok mudou a fala de Marion Crane numa cena que veio a tornar-se icónica. Além disso, o realizador deixou a história com mais suspense e com mais momentos surpreendentes do que o livro de Robert Bloch.

▲Embora o filme não se afaste muito do enredo do livro de Roderick Thorp, intitulado de 'Nothing Lasts Forever', as personagens têm mais humor e personalidade.

▲O conto de James Waller fala sobre um caso entre um fotógrafo da National Geographic e uma solitária esposa de um fazendeiro. É um livro que muitas pessoas aprenderam a 'odiar', principalmente devido às estrelas que protagonizam o filme.

▲Os romances de Nicholas Sparks tendem a seguir uma tendência previsível, no entanto a adaptação do seu primeiro romance foi um sucesso. Rachel McAdams e Ryan Gosling conseguem fazer chorar até o espetador mais insensível.

▲O livro de Philip K. Dick, 'Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?', é um clássico de ficção científica, mas as liberdades com que o filme conta e a ambiguidade existente relativamente ao facto de Deckard ser ou não um replicante mudaram toda a energia da história.

▲O filme deixou de fora várias partes da história do livro, incluindo o momento em que Forrest se torna num astronauta, trabalha no espaço com um orangotango chamado Sue e acaba por despenhar-se numa floresta habitada por canibais.

▲Tal como o livro de James Sallis, o filme conta com mais estilo do que substância e isso resulta melhor no ecrã do que nas páginas de um livro. A contenção de Gosling e as súbitas explosões de violência deste dão um impacto visual muito forte à película.

▲Stanley Kubrick faz diversas aparições nesta galeria, uma vez que este tem a pontaria afinada para as narrativas em evolução. É o caso deste thriller sobre uma guerra nuclear, que é transformado num comentário social.

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Embora o filme não se desvie muito do livro de Charles Webb, a escolha de Dustin Hoffman para o papel de protagonista e de Anne Bancroft para o papel de sedutora, , com banda sonora de Simon e Garfunkel, colocam o filme num patamar superior.

▲O filme passou da perspetiva de Chief (Will Sampson), que narra a história, para McMurphy (Jack Nicholson). Desta forma o conflito central entre McMurphy e a Enfermeira Ratched tornou-se muito mais dinâmico.

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Stephen King não ficou agradado com a adaptação cinematográfica que Kubrick fez. O autor não gostou da forma como foi dada pouca atenção à possessão sobrenatural de Jack. No entanto, deixar o terror de Jack mais ao natural foi ainda mais assustador.

▲O filme não conta com algumas personagens e histórias secundárias. Os grandes destaques do filme são Jodie Foster no papel de Clarice e Anthony Hopkins no papel de Hannibal Lecter.

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O estilo de Cormac McCarthy é muito distinto e infelizmente pouco apelativo para uma audiência mais abrangente. Os irmão Coen pegaram no seu material e injetaram-lhe um estilo mais apelativo, com muito humor negro.

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Este filme foi uma verdadeira atração tecnológica para a altura em que foi lançado. As sequelas ainda ficam aquém do original. Spielberg surpreende com dinossauros em tamanho real e torna as personagens mais desenvolvidas do que no livro de Michael Crichton.

▲O filme acaba por ser uma razão para as pessoas não lerem o livro de Mario Puzo, de 1969. A adaptação cinematográfica, de Francis Ford Coppola, agiliza a prosa sinuosa, transformando a história em verdadeiro cinema norte-americano.

▲O filme é considerado por muitos como um dos melhores de sempre. No entanto, muitas pessoas desconhecem que é baseado no livro de Stephen King. Existe uma boa razão para isso.

▲Enquanto 'Jumanji', de Chris Van Allsburg, é um livro ilustrado, o filme merece destaque pelo incrível elenco e pela habilidade em transformar o jogo num clássico da infância.

▲O livro de James Fenimore Cooper é um clássico do século XVIII, mas pelos padrões atuais é considerado lento e denso. O filme, que conta com Daniel Day-Lewis, é rápido e tem mais ação.

▲A adaptação cinematográfica do livro 'O Corpo', de Stephen King, não difere muito da obra literária. No entanto, o realizador Rob Reiner captou o humor negro e a inocência da juventude de uma forma única, tornando o filme num adorado clássico.

▲O livro de James Ellroy é um clássico, mas a adaptação cinematográfica vence devido à forma como retrata a Los Angeles dos anos 50.

▲Embora o livro de Chuck Palahniuk seja uma obra de arte, muitos preferem o filme devido ao desfecho, assim como pelo retrato de Tyler Durden feito por Brad Pitt.

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Tal como outros filmes de Darren Aronofsky, 'A Vida não é um Sonho' contém imagens assombrosas que ficam na memória mesmo após ver o filme, ultrapassando as descrições do livro.

▲As histórias de Dennis Lehane tendem a funcionar melhor no ecrã. Esta película realizada por Clint Eastwood e com interpretações de Sean Penn, Tim Robbins e Kevin Bacon é um bom exemplo disso.

▲Sejamos justos, Paul Thomas Anderson utilizou para este filme apenas as primeiras 150 páginas de 'Petróleo!'. No entanto, a película transforma a sátira negra do livro em algo verdadeiramente formidável, divertido e afetuoso.

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É provável que Wes Anderson não seria a primeira pessoa em quem pensaríamos para adaptar uma história infantil de Roald Dahl, contudo ele fez um trabalho brilhante ao manter a história madura, refinada, doce e ainda assim acessível.