O mundo da vida selvagem nunca cessa de surpreender. Mas existem algumas espécies por aí que possuem atributos físicos verdadeiramente bizarros, como narizes de aparência estranha. Mas quem tem a penca mais desajeitada, o focinho mais estranho, a buzina mais hilariante?
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O nariz invulgarmente grande desta espécie pode ultrapassar os 10,2 cm de comprimento e vai abaixo da boca.
Este antílope criticamente ameaçado de extinção distingue-se por um par de narinas inchadas e espaçadas, voltadas para baixo. O nariz de uma saiga ajuda a filtrar a poeira seca do verão levantada pelo rebanho e esfria o sangue do animal. No inverno, aquece o ar gélido antes de ser levado aos pulmões.
Uma espécie de tartaruga nativa do norte da Austrália e do sul da Nova Guiné, a Carettochelys insculpta — conhecida em inglês como "tartaruga de nariz de p o r c o" —, tem esse nome por causa do seu nariz de aparência estranha, que lembra o de um p o r c o, com narinas na ponta de um focinho carnudo.
Um traço anatómico característico desta espécie ameaçada de extinção é a sua t r o m b a, um órgão altamente flexível, capaz de se mover em todas as direções e que permite que os animais agarrem a folhagem que, de outra forma, estaria fora de alcance. Os tapires (ou antas) são encontrados na América do Sul e Central e no sudeste da Ásia, regiões que estão entre os destinos de vida selvagem mais interessantes.
Os musaranhos-elefantes têm um longo nariz, que usam para seguir o rasto de presas e usam a sua longa língua para apanhar saborosos insetos.
O maior macaco do mundo também tem o focinho mais colorido. Nenhum outro mamífero é conhecido por ter pigmentos vermelhos e azuis. Tanto o macho quanto a fêmea possuem essa característica, embora o focinho masculino seja mais chamativo.
Este peixe, também conhecido em inglês como peixe-nariz-de-elefante, é nativo dos rios da África Ocidental e Central. A protuberância semelhante a uma tromba que lhe dá nome não é realmente um nariz, mas uma extensão sensível da boca, que ele usa para comunicação, navegação e autodefesa (dentro da protuberância está um campo elétrico fraco que o peixe usa para eletrocutar presas).
Os papa-formigas têm focinhos flexíveis e alongados equipados com uma língua fina que se pode estender a um comprimento maior que o comprimento da cabeça — útil para sondar formigueiros.
O bizarro focinho em forma de estrela pertencente a este minúsculo mamífero sobretudo subterrâneo eriça-se com mais de 25.000 minúsculos recetores de toque conhecidos como órgãos de Eimer, que o ajudam a sentir o que o rodeia na escuridão.
O nome desta espécie de babuíno vem do deus egípcio Anúbis, que geralmente era representado por uma cabeça de cão e focinho semelhante ao focinho do babuíno.
A extensão do nariz deste membro da família das raias é forrada com dentes transversais afiados, dispostos de forma semelhante a uma serra. É por isso que esse peixe às vezes é chamado de peixe-serra.
Com sua visão muito pobre, talvez não seja de admirar que a ratazana Cricetomys gambianus (conhecida como joaquim-doido na Guiné-Bissau) dependa tanto dos seus sentidos de audição e olfato. Na verdade, os seus focinhos grandes e robustos são tão sensíveis que estas ratazanas são treinadas para farejar minas terrestres e podem até detetar tuberculose em humanos.
Com a cabeça e o pescoço parecidos com os de um cavalo, estes belos e delicados peixes marinhos têm focinhos longos e finos, permitindo-lhes sondar cantos e fendas em busca de comida, que sugam como um aspirador de pó.
A tromba de um elefante é, na verdade, um nariz comprido usado para cheirar, respirar, fazer sons e beber. O animal também o usa para apanhar coisas — especialmente uma potencial refeição. E, ocasionalmente, este animal superinteligente até a usa como um tubo de respiração enquanto nada. Esperto, hem?
Embora não seja intimamente relacionado com o p o r c o, ou mesmo com o papa-formigas, o oricterope, no entanto, tem um longo focinho semelhante ao de um p o r c o, que é usado para farejar comida.
O nome vem da extensão da testa em forma de nariz, presente em algumas espécies. Um peixe muito apreciado, o naso é saboroso e é servido como uma iguaria do mar, principalmente no Japão. Também conhecido em inglês como "peixe-unicórnio".
No entanto, o verdadeiro "unicórnio do mar" é o narval, cuja protuberância não é um nariz, nem sequer um chifre, mas antes um dente canino saliente.
Um dos narizes de aparência mais esquisita do reino animal pertence ao macaco Rhinopithecus strykeri. Pouco mais do que um par de narinas expostas dispostas para cima, essa configuração estranha às vezes pode fazer o macaco espirrar quando chove.
O ornitorrinco tem um bico como um pato, onde as narinas estão localizadas na superfície dorsal do nariz. É uma das poucas espécies de mamíferos venenosos. O macho possui um esporão nas patas traseiras que injeta veneno.
Conhecido pelo focinho alongado, o armadilho tem um olfato tão apurado que muitas vezes consegue detetar odores escondidos debaixo de cerca de 15,5 cm de terra.
O p o r c o doméstico vietnamita tem o focinho arrebitado, que usa para vasculhar folhas de arroz e plantas aquáticas.
Estes pombos seguem literalmente os seus narizes até casa reunindo cheiros através de narinas bem desenvolvidas e construindo um mapa rodoviário baseado em odores no vento. Aparentemente, a narina direita é ligeiramente mais sensível do que a esquerda.
Sabia que uma morsa tem até 700 bigodes semelhantes a penas em 13 a 15 fileiras no seu focinho? E quanto àquelas duas presas de marfim na mandíbula superior? Os bigodes, a propósito, ajudam este enorme mamífero a identificar a presa.
O pangolim é o animal mais traficado do mundo e as suas escamas são usadas em países como China e Vietname para uma variedade de doenças, mas a sua eficácia é absolutamente nula. Os pangolins alimentam-se de formigas e térmitas usando a sua longa língua, alojada no seu focinho alongados e resistente.
Esta espécie de lémure voador consegue planar distâncias de até 100m, graças a uma membrana ligada ao pescoço, estendendo-se ao longo dos membros até à ponta dos dedos de cada pata. O seu olfato é mais apurado do que a sua visão e na verdade, usa o seu nariz altamente sensível para auxiliar na navegação.
Estas bisarmas podem pesar uns impressionantes 2500 kg e devem o seu nome à grande probóscide do enorme macho adulto, que lembra uma pequena tromba de elefante.
A forma de "martelo" desta espécie de tubarão pode ter evoluído pelo menos em parte para melhorar a visão do animal. Embora não seja um nariz propriamente dito, os poros da cabeça do tubarão levam a tubos sensoriais, que detetam campos elétricos gerados por outras criaturas.
Fontes: (World Land Trust) (National Geographic) (National Wildlife Federation) (APOPO) (Science Magazine) (Journal of Experimental Biology)
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Quem tem os narizes mais estranhos do mundo da vida selvagem?
VIAGEM Vida selvagem
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