Along Came Polly, coprotagonizado por Ben Stiller, foi lançado em 2004. Os seus papéis de relevo no cinema ajudaram a cimentar a sua transição da TV para o grande ecrã.
Os dois primeiros filmes de Aniston, depois de Friends — Derailed (2005) e Rumor Has It (2005) — foram fracassos de bilheteira.
Muito antes de a série acabar, ela separou-se da fabulosa Rachel sendo também a fabulosa Jennifer, casada com uma das estrelas mais atraentes e de maior sucesso de Hollywood e, em 2004, deixou toda a gente excitada ao anunciar o seu desejo de constituir família.
O circo dos tabloides em torno da sua separação no início de 2005, a seguir ao filme de Bradd Pitt em Mr and Mrs Smith com Angelina Jolie, tornou Aniston numa das presenças constantes dos tabloides.
Aniston teve uma série de três filmes de sucesso, o primeiro dos quais foi The Break-Up, de 2006, o qual ela protagonizou ao lado de Vince Vaughn.
Em 2009, coprotagonizou a comédia romântica repleta de estrelas He's Just Not That Into You, ao lado de Scarlett Johansson, Drew Barrymore, Ginnifer Goodwin, Bradley Cooper, Jennifer Connelly, Ben Affleck e Justin Long.
Nomeadamente Love Happens (2009) com Aaron Eckhart, The Bounty Hunter (2010) com Gerard Butler e The Switch (2010) com Jason Bateman. Os dois últimos renderam-lhe um Razzie Award de pior atriz.
Por esta altura, Aniston tinha estado quase exclusivamente em comédias românticas e corria o risco de começar a ser considerada apenas isso.
Em 2009, Aniston foi nomeada para um Emmy por um papel de atriz convidada na série 30 Rock de Tina Fey, e também recebeu críticas muito positivas por uma aparição na série Cougar Town, de Courteney Cox.
Sabia que Aniston tem dislexia? Numa entrevista à Hollywood Reporter* ,ela conta que sempre teve dificuldades na escola e que só foi diagnosticada aos vinte e poucos anos. Por se preocupar em não ser tão inteligente como os colegas de escola, concentrava-se antes em fazer as pessoas rirem.
Aniston sabia que o seu ponto forte era a comédia e portanto voltou a aplicar-se com vigor, começando logo com Just Go With It, de 2011, em que representava ao lado de Adam Sandler, então um ator de contínuos sucessos de bilheteira. O papel não foi elogiado, no entanto, e os dois foram nomeados a um Razzie para pior dupla do grande ecrã.
No mesmo ano de 2011, Aniston fez o papel de uma chefe manipuladora e ninfomaníaca em Horrible Bosses, em que contracenava com Kevin Spacey, Charlie Day, Jason Bateman, Jason Sudeikis e Jamie Foxx.
Wanderlust (2012), produzido por Judd Apatow, combinou Aniston com o sempre engraçado Paul Rudd na pele de um casal de Nova Iorque que encontra uma comunidade idílica de hippies, onde coisas como dinheiro, carreiras e roupa são estritamente opcionais.
Aniston contracenou com Jason Sudeikis novamente, juntamente com Emma Roberts, Will Poulter e Ed Helms, na comédia de 2013 We're The Millers, na qual interpretou uma stripper disfarçada de mãe de família.
É estranho pensar que uma estrela tão grande fez filmes tão pouco conhecidos como o filme de comédia criminal com Isla Fisher, Mos Def e Tim Robbins chamado Life of Crime (2013), assim como a excêntrica comédia She's Funny That Way (2014), com Imogen Poots e Owen Wilson.
Em Cake, Aniston abandonou a familiar comédia pelo papel de uma m u l h e r que sofre de dor crónica e tem visões de um membro do seu grupo de apoio que se matou, levando-a a procurar o viúvo. A sua interpretação foi nomeada a um Globo de Ouro, um Prémio SAG e um Critics' Choice Award, além de ter sido nomeada interpretação do ano pela revista People.
Após o lançamento de Cake, também ganhou um Razzie Redentor, concedido a um candidato ou vencedor de Razzie passado que posteriormente "se tornou um artista respeitado" e voltou de um fracasso crítico ou comercial. Ela tinha sido nomeada duas vezes para pior atriz e duas vezes para pior dupla do grande ecrã.
Aniston esteve de volta aos tabloides quando se casou com Theroux em 2015, um ano depois de Pitt e Jolie se casarem. Theroux e Aniston fizeram uma lua de mel em grupo com os seus amigos (incluindo Courteney Cox e Jason Bateman), o que pareceu na altura como algo descontraído, mas pode ter sido indicativo do seu futuro.
Depois de mais de uma década de rumores de gravidez, a atriz escreveu uma carta aberta* ao Huffington Post em julho de 2016, criticando os jornalistas pela sua perseguição implacável quando há problemas reais no mundo que merecem cobertura.
Novamente contracenando com Jason Bateman, bem como T.J. Miller, Olivia Munn e Kate McKinnon, Aniston interpretou uma CEO desmancha-prazeres em Office Christmas Party, de 2016, filme que não recebeu muitos elogios, se é que algum.
Em 2016, também coprotagonizou Mother's Day, novamente com Jason Sudeikis, assim como Kate Hudson e Julia Roberts. O filme foi amplamente criticado pelo seu desperdício do talento destes nomes sonantes.
Quando Aniston anunciou a sua separação de Justin Theroux em 2018, após supostas tentativas de Pitt de entrar em contacto com ela, foi desencadeada outra tempestade de imprensa.
Aniston interpretou uma ex-"Miss" em Dumplin (2018), com Danielle Macdonald no papel da sua filha obesa que revoluciona o concurso da sua mãe. Esta comédia dramática foi em geral mais bem classificada do que a maioria dos seus papéis anteriores de comédia.
O papel de Aniston em Murder Mystery, de 2019, no qual ela novamente contracena com Adam Sandler noutro enredo do género "férias que correm mal", foi amplamente criticado. Contudo, os dois atores estão a trabalhar na sequela.
Aventurando-se novamente na TV, mas desta vez dramaticamente, Aniston assumiu o papel principal em The Morning Show, ao lado de Reese Witherspoon e Steve Carrell, onde interpreta uma pivot que tem de lidar com as repercussões do despedimento do seu colega, visado pelo movimento #MeToo.
Em 2020, Aniston foi nomeada ao seu primeiro Emmy em 11 anos, assim como ao seu primeiro Emmy dramático (Melhor Atriz Principal numa série dramática), pelo seu papel em The Morning Show.
Em 2020, o seu papel na série valeu-lhe um Prémio SAG e duas nomeações aos Globos de Ouro, incluindo Melhor Atriz em Série Dramática de TV e Melhor Série Dramática de TV (também é produtora da série). Foi novamente nomeada nas mesmas categorias em 2022.
Um dos destaques de 2021 foi 'Friends: The Reunion', onde o elenco voltou a estar junto. Com tanta coisa a mudar na sua vida desde que saiu da aclamada série, é justo dizer que Jennifer Aniston bateu a maldição de 'Friends'. E a estrela ainda tem muita carreira pela frente!
Veja também: A evolução do estilo de Jennifer Aniston
Quando a maioria das pessoas vê Courteney Cox, Matthew Perry, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc ou David Schwimmer, não consegue deixar de ver Monica, Chandler, Phoebe, Joey e Ross. Os papéis icónicos dos atores catapultaram-nos para a fama, mas vieram com uma maldição: eles estavam tão profundamente ligados a tais personagens que era difícil para as suas carreiras seguirem em frente — afinal, o final de Friends foi em 2004 e há quem ainda esteja a ver a série compulsivamente!
Jennifer Aniston, no entanto, parece ter quebrado essa maldição, com uma carreira no cinema que culminou na sua primeira nomeação aos Emmys pelo seu papel principal em The Morning Show. Mas tem sido um longo caminho, com muitos altos mas ainda mais baixos, para a rainha dos tabloides.
Clique para ver como ela conseguiu romper com um papel tão icónico e nos continua a surpreender.
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Jennifer Aniston, no entanto, parece ter quebrado essa maldição, com uma carreira no cinema que culminou na sua primeira nomeação aos Emmys pelo seu papel principal em The Morning Show. Mas tem sido um longo caminho, com muitos altos mas ainda mais baixos, para a rainha dos tabloides.
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