Dizem que os primeiros dinossauros apareceram no que é hoje a América do Sul, depois divergiram e espalharam-se pelo mundo quando os continentes eram uma enorme massa terrestre chamada Pangeia.
Depois de descobrirem ninhos fossilizados, os cientistas podem aprender sobre a forma de pôr ovos e o modelo de parentalidade de um dinossauro a partir do número de ovos e da maneira como eles estão dispostos.
O exame detalhado dos esqueletos pode mostrar como os ossos se encaixam e se movem juntos, com paleontólogos às vezes a extrapolar o conhecimento de anatomia de outras espécies para juntarem peças separadas.
A forma dos dentes de um dinossauro pode revelar a sua dieta, e a análise ao microscópio pode revelar marcas de desgaste e arranhões que dão mais pistas sobre o que o dinossauro comia e como o fazia.
Em particular, o uso da tomografia axial computadorizada (TAC), que utiliza raios-X rotativos para construir um modelo 3D da anatomia interna e externa. Com os ossos de dinossauro, ela pode revelar características do esqueleto, como a forma do cérebro e a presença de sacos cheios de ar que atravessavam muitos ossos de dinossauro.
Elas podem produzir modelos virtuais dos ossos, que podem ser testados de maneiras que nunca seriam permitidas em fósseis reais. Os modelos virtuais são importados para diferentes programas de computador, cobertos de músculos e sujeitos a forças que variam da caminhada à destruição.
Mesmo as maiores espécies, como o Tiranossauro, atingiam o tamanho máximo em não mais de 30 anos e tinham supostamente um surto de crescimento na adolescência, como os humanos.
Alguns fósseis de dinossauros, se bem preservados, apresentam indícios de tecidos moles, como pele, músculo e órgãos internos, fornecendo pistas vitais sobre a biologia e a aparência dos dinossauros.
Restos de pele fossilizada mostram que alguns dinossauros tinham uma carapaça dura da consistência de pequenas pedras sobre a sua pele coriácea.
Alguns fósseis (espécie Caudipteryx na foto) mostram que muitos dinossauros carnívoros estavam cobertos de espessas camadas de penas, o que levou a uma conclusão surpreendente.
A ideia de que as aves não passam de pequenos dinossauros carnívoros que ganharam penas e aprenderam a voar foi comprovada nos últimos 20 anos.
As aves são apenas um pequeno ramo da árvore genealógica dos dinossauros, mas são portadoras de um legado genético direto, o que significa que os seus genes são genes de dinossauros.
Os cientistas descobriram que as aves contêm ainda hoje genes adormecidos para formar dentes, e alguns estão a tentar ativar esses genes em aves vivas. Há também a possibilidade de transformar os bicos das aves em focinhos mais parecidos com o dos dinossauros, e possivelmente reintroduzir as caudas longas também!
Uma das teorias mais conhecidas é creditada aos cientistas pai e filho Luis e Walter Alvarez, que em 1980 propuseram a noção de que um meteoro do tamanho de uma montanha atingiu a Terra há 66 milhões de anos, enchendo a atmosfera de gás, poeira, e detritos que alteraram drasticamente o clima.
A principal prova é uma quantidade estranhamente alta de irídio metálico — raro na Terra, mas comum em meteoritos — na demarcação geológica que parece cobrir qualquer camada rochosa conhecida que contenha fósseis de dinossauros.
Os cientistas também foram capazes de estabelecer uma ligação entre o evento de extinção e uma enorme cratera de impacto — a cratera Chicxulub de aproximadamente 150 quilómetros de largura, vista num subtil semiarco verde escuro na parte superior esquerda — ao longo da costa da Península de Yucatán, no México.
Depois de examinarem profundamente o terreno dentro da cratera, os cientistas deduziram que o impacto teria sido poderoso o suficiente para enviar enormes quantidades de rochas vaporizadas e gases para a atmosfera, que depois fez chover minúsculos pedaços de vidro chamados tectitos. Estes foram encontrados com os fósseis de dinossauros.
Outros cientistas não consideram a teoria do meteoro conclusiva e propuseram a hipótese de uma erupção vulcânica ser mais provável, especialmente porque os antigos fluxos de lava na Índia, conhecidos como Deccan Traps, coincidem com o final do período cretáceo, libertando grandes quantidades de lava entre 60 e 65 milhões de anos atrás.
Hoje, a rocha vulcânica resultante cobre cerca de 518 000 km2 em camadas com mais de 1828 m de espessura. Um evento tão eruptivo teria libertado enormes quantidades de gases nocivos que também teriam mudado drasticamente o clima da Terra.
Alguns estudos mostram que a temperatura da Terra já estava a mudar antes do meteoro cataclísmico e que os dinossauros já estavam lentamente a diminuir em número antes de desaparecerem. As erupções também são muito mais comuns do que quedas de meteoros gigantes.
Os dinossauros não teriam hipótese de sobreviverem a esse golpe duplo.
Ao contrário da premissa do Parque Jurássico, o ADN dos dinossauros não é simplesmente acessível em mosquitos preservados em âmbar. A realidade é que os paleontólogos têm de examinar cuidadosamente os restos fossilizados dos dinossauros para determinar como estes podem ter aparecido e se comportado em vida, e as suas descobertas também têm implicações fascinantes e ligeiramente assustadoras para o futuro.
Embora a extinção em massa dos dinossauros tenha ocorrido há milhões de anos, os seus genes conseguiram chegar aos nossos dias. Clique para ler, com base nas informações do Museu de História Natural, sobre a origem dos dinossauros, como eles viveram, como desapareceram e o que deixaram para trás.
O que realmente sabemos sobre os dinossauros?
A sua História, misterioso fim e o seu ressurgimento iminente
LIFESTYLE História
Os dinossauros foram descobertos pela primeira vez no século XVIII e, à medida que as nossas ferramentas progrediram, o mesmo aconteceu com o conhecimento das espécies extintas, provando que são mais intrigantes do que qualquer história de ficção científica.
Ao contrário da premissa do Parque Jurássico, o ADN dos dinossauros não é simplesmente acessível em mosquitos preservados em âmbar. A realidade é que os paleontólogos têm de examinar cuidadosamente os restos fossilizados dos dinossauros para determinar como estes podem ter aparecido e se comportado em vida, e as suas descobertas também têm implicações fascinantes e ligeiramente assustadoras para o futuro.
Embora a extinção em massa dos dinossauros tenha ocorrido há milhões de anos, os seus genes conseguiram chegar aos nossos dias. Clique para ler, com base nas informações do Museu de História Natural, sobre a origem dos dinossauros, como eles viveram, como desapareceram e o que deixaram para trás.