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Quanto tempo demora a encontrá-lo? -

Bolin iniciou a 'aventura' na arte da camuflagem após a demolição da maior congregação de artistas.

(Foto: Wikimedia/CC BY-SA 2.0)

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Olhar mais aproximado -

Ao usar o próprio corpo o artista consegue criar um espaço simbólico, enquanto também destaca a luta com o meio que o rodeia.

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Opta por misturar-se quando não pode bloquear -

Sem conseguir alterar as decisões do governo chinês, Bolin cria belas e desafiantes imagens, que resultam num protesto pacífico.

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Camuflagem ao pormenor - Bolin camufla o corpo entre os legumes à venda no interior de um supermercado, em Pequim.

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Uma estranha e fantástica capacidade - O artista vê a imagem num telemóvel, para saber se está suficientemente invisível.

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Trabalho minucioso - Ter o rosto pintado poderá não parecer uma declaração artística séria, mas é preciso ver a obra toda e não apenas um pormenor.

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Obra magnífica - Na imagem é possível ver Bolin camuflado na parede de um antigo templo, numa rua tradicional de Pequim.

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Bem pago -

As fotos de Bolin são vendidas por mais de 30 mil dólares.

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'Teatro Vermelho' - Bolin e 22 participantes 'desaparecem' entre as cadeiras vermelhas de um teatro, em Pequim. Esta foi a terceira vez que o artista fez um grupo desaparecer.

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Participantes pacientes - O artista e os participantes passaram várias horas sem se mexerem, enquanto uma equipa de pintores recriava as cores e as linhas das cadeiras nas roupas, rostos e cabelos de todos.

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Utilizar o corpo humano como tela - Neste caso é suposto que a invisibilidade represente a situação comum das pessoas na sociedade moderna.

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Acredita no que vê? - Bolin escolheu como pano de fundo prateleiras repletas de exemplares de banda desenhada.

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O ângulo é fundamental - A invisibilidade depende do ângulo de quem observa.

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Retoques - O processo requer muito tempo, sendo necessário muita paixão e também assistentes dedicados.

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A política social como alvo - Os alvos são um tema recorrente no trabalho de Bolin, como se pode ver nesta exibição na Galerie Paris-Beijing, que foi dedicada ao Charlie Hebdo.

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O homem no meio dos resíduos - O artista camaleónico apresentou-se na Surfrider Foundation, em Biarritz, França, num cenário criado com vários resíduos recolhidos na costa basca.

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Trabalho em progresso - Ao desaparecer lentamente entre os resíduos, Bolin tinha o objetivo de condenar a poluição nos oceanos. É algo que poderá acontecer aos humanos caso nada seja feito.

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Maravilha estética - Mesmo com os resíduos, numa exibição puramente visual, o artista conseguiu criar algo belo e intrigante.

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Modelos preparados para serem pintados - O trabalho intitulado 'Dongji', ou 'Solstício de Inverno', foi criado dias após Pequim emitir o segundo alerta vermelho pela poluição no ar, em 2015.

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Transformação - Os modelos ficam camuflados entre o nevoeiro.

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Uma imagem perturbadora para uma realidade perturbadora - O artista usa corpos e tintas para expressar as suas preocupações com a China.

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Alertar para o cenário - A poluição do ar tem sido um enorme problema na China. Apesar de ser uma situação que parece estar a melhorar, existem efeitos significativos e irreversíveis que afetam o ambiente e a saúde humana.

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O artista já abordou o tema da poluição por diversas vezes - Nesta peça de arte performática, Bolin usa uma máscara e um colete com 24 telemóveis presos, enquanto anda pelo nevoeiro de Pequim. Tal aconteceu apenas quatro dias depois de ser emitido um alerta vermelho devido à poluição, em 2016.

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Mensagem transmitida em direto - Os 24 telemóveis mostravam em direito a a poluição existente no ar da cidade, exigindo assim muita atenção para alguém que é conhecido como invisível.

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Desaparecer por objetivos globais - Bolin criou a campanha Global Goals, em Pequim, na qual ele 'desaparece' entre 193 bandeiras.

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O segredo está nos detalhes - A peça foi criada para transmitir uma série de objetivos da campanha, entre os quais acabar com a pobreza e incentivar o uso sustentável de resíduos.

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Método atrás da loucura - Cada secção é meticulosamente planeada com antecedência. Afinal, desaparecer não é uma tarefa fácil.

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O homem por trás da máscara - Depois de ficar imóvel durante tanto tempo, Bolin gosta de retirar logo de uma vez as camadas grossas de tinta.

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Desaparecer entre fronteiras -

Poucos poderiam imaginar um cenário assim, mas a arte e a política têm a capacidade de surpreender.

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Mudança para a moda -

O desfile com a primeira coleção de Liu Bolin ocorreu em 2017, na New York Fashion Week. Este militarizou o impacto político da arte de uma nova forma, mantendo ainda assim o tema do desaparecimento.

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